sábado, 30 de dezembro de 2017

Como queres que seja o teu 2018?...não escrevas uma carta ao Pai Natal!

Há cerca de 1 ano, partilhei este post: "Em 2017, se fizeres igual, não esperes um resultado diferente".

Agora pergunto: Pensaste nisto há 1 ano?
O que conseguiste? Fizeste alguma coisa diferente? Tiveste resultados diferentes?
Estamos em época de balanços. Olha para a tua wishing list do ano passado. Está tudo na mesma? O que fizeste para a alterar?
Não faças a lista de 2018 como se fosse uma carta ao Pai Natal! Traça um plano...provavelmente é-te mais fácil começar pelo fim. Ou seja: queres ter um negócio novo, que te permita deixar o emprego daqui a 1 ano?

1º passo: O negócio terá de me gerar um rendimento de, xx mil Euros

Sim. Dá mesmo valor "à coisa"...se é para largar o emprego, não é simplesmente criar um negócio de biscates. Se é para largar o emprego tem de gerar um mínimo de lucro - não é de receitas (receitas é o que recebes de clientes. lucro é o que fica para ti depois de pagares todas as despesas).


2º passo: o quê?

A million dollar question. Um conselho de amiga: aquilo que gostas ou o que já sabes fazer.
Onde é que és diferente da maioria das pessoas? Em que é que és melhor ? O que é que as outras pessoas apreciam em ti?
- Não tens jeito nenhum conhecimento em especial e tens dificuldade em comunicar e criar uma marca? Já pensaste em entrar num franchising de alguma marca que aches interessante?
- És adepta de ginásio e fazes os melhores detox que qualquer uma das tuas amigas?

3º passo: como?

Se vais fazer os detox, quantos tens de vender para obter o rendimento do 1º passo? Muitos, não é?
Esquece fazer isso na Bimby da tua cozinha (não penses pequenino...). Quem te pode produzir isso? A que custo?
Como vais vender? Se és a "miúda do ginásio" como disseste, em que ginásios vais entrar? Em quais vais conseguir vender?
Como vais anunciar?
Não consegues atingir os lucros que querias? Nem em 2 anos? Então esquece. Escolhe outra coisa e não invistas nem tempo nem dinheiro. Caso contrário, avança!


4º passo: operacionaliza

Para começar a vender, precisas começar a produzir, a divulgar e a vender. Põe no calendário o que fazer em cada mês...vais ver que já devias ter começado o mês passado!

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Quando me amei de verdade...


Quando me amei de verdade,
compreendi que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E, então, pude relaxar. 
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia,
estou indo contra as minhas verdades. 
Hoje sei que isso é... Autenticidade.


Quando me amei de verdade, parei de desejar que a 
minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. 
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.


Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é 
ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. 
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.


Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo 
que não fosse saudável ... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa 
que me pusesse para baixo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.


Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, Abandonei os projetos megalómanos de futuro.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.


Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. 
Hoje descobri a... Humildade.


Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo 
o passado e de me preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no 
presente, que é onde a vida acontece. 
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente 
pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. 
Tudo isso é.... Saber viver.


meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que 

De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. 
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. 

Charles Chaplin


terça-feira, 14 de novembro de 2017

E se amanhã perdesses o emprego?


Se amanhã perdesses o emprego, o que te aconteceria?
(sem subsídios de desemprego e pedinchices aos papás e aos amigos)
Por quantos dias te manterias?
Quanto tempo terias para arranjar uma nova ocupação sem passar necessidades nem depender de ninguém?
Quanto dinheiro te cairia na conta bancária?

Pois...96% das pessoas responde que no dia a seguir, passaria fome!
Não é aterrador?
....pensar que dependemos de um patrão, do Estado, ou da caridade alheia?
E ainda achas que tens um emprego seguro?

Pois...E o que estás a fazer para mudar?

sábado, 4 de novembro de 2017

Sou só eu que acho ou isto é....estúpido?!

Expliquem-me como se eu fosse uma criança:
Eu não acredito que haja empresas a pagar menos a mulheres que a homens...

Eu explico: a própria Constituição defende salários iguais para trabalhos equivalentes.
Por isso, sempre que há um "posto" numa empresa (ex. "técnico de nível 2") tanto homens como mulheres têm de receber o mesmo. Caso não aconteça, a empresa está a violar a Constituição!
O que acontece nas diferenças salariais é que há mais homens são que são "técnicos de nível 1" e há mais mulheres são mais "técnicos de nível 2"...ou seja, mesmo que haja Constituição e nova lei e o "Diabo" haverá sempre quem consiga justificar as diferenças salariais que existem.
Porque vem a velha história de "Numa empresa de jogadores de futebol masculino, onde os empregos de mulheres são as secretárias, não pode haver igualdade salarial!"...Pois não.
O que impede a igualdade salarial é o acesso das mulheres (e homens) a todos os cargos para os quais têm competência para ocupar.
Esta nova lei, das três, uma: ou é areia para os meus olhos, ou é eleitoralista, ou é simplesmente...estúpida!

(Ver aqui a notícia do Expresso):
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-11-02-Empresas-com-mais-de-100-trabalhadores-terao-de-explicar-e-corrigir-desigualdades-salariais-entre-homens-e-mulheres

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Como vender o produto na net? - formas de descrever o produto

Muitas pessoas têm produtos e vendem através da net, das redes sociais, de plataformas de vendas (tipo Etsy ou até OLX). Umas vendem, outras não....

Muitas vezes os produtos até são parecidos, e o preço não é uma questão...
Então, porque é que algumas conseguem e outras não?
Isto até acontece em alguns negócios que já têm lojas on-line.
Na maioria das vezes tem a ver com o destaque que se é dado ao produto, ou até a forma como se vende.
Aparentemente é uma tarefa fácil. Coloca-se o produto e descreve-se o que ele é ou faz. Certo? Nop! A descrição de o produto precisa de vender. Precisa de levar o comprador a contactar, a comprar...
Como fazê-lo?

Cria uma persona

Antes de começar a vender e a comunicar, imagina a quem estás a vender...com detalhes!
E não me venhas dizer que vendes a miúdas de 20 anos, mas também podes vender a uma mulher de 40, mas se uma de 60 te aparecer à porta também vendes...isso é um disparate. Claro que vendes a quem quiser comprar, mas não é isso que estou a dizer.
Lembra-te que quem atira em todas as direções não acerta em lado nenhum.
Uma persona é aquela personagem que imaginas quando estás a criar/construir ou a vender o produto. Podes pensar que não é útil, mas ajuda-te MUITO a usar um tipo de linguagem, um meio de comunicação (não vais vender aparelhos auditivos no Spotify), uma imagem que é mais atrativo para as pessoas que com maior probabilidade vais atingir.
Dá-lhe um nome, define que idade tem, onde trabalha, o que gosta de fazer, que interesses tem, qual a sua disponibilidade financeira...quanto mais específica fores, mais certeira serás.

Responde às aspirações

A descrição do produto não tem (nem é suposto) que agrade a toda a gente. Tem de agradar a pessoa que imaginaste.
Imagina como é que o produto poderá melhorar a vida do cliente, torná-la mais rica, mais agradável...
Satisfaz uma necessidade. Reponde às aspirações... às necessidades - Lembra-te da história: como é que se vende uma caneta? Pede que alguém escreva alguma coisa....
Na descrição do produto, não o descrevas. Responde a: que necessidade é que o produto satisfaz? Responde às perguntas que a tua persona vai colocar.

Sintetiza

Ninguém (muito menos a tua persona) vai querer ler uma descrição interminável de características e detalhes técnicos. Para isso, pede uma "ficha técnica" dos produtos (só para os geeks).
O que querem saber é em que é que o produto lhes facilita a vida.
A maioria dos detalhes do produto só interessa a quem os cria. Se estás a vender fatos de banho, dizeres que são de "tecido mesh com godés no decote entrançado nas cavas, cavas altas e alças cruzadas atrás e cerzido entre-pernas", pode ser 
- "boring", porque o cliente está a ver a fotografia (cavas altas? cruzado nas costas?);
- há detalhes que o cliente normal não entende ou não quer saber (mesh?, cerzido?);
- não responde a nenhuma necessidade do cliente.

Define a linguagem

Quem é o teu destinatário? Definiste a persona? Como a tratas? Por tu? Na 3ª pessoa? Foi tua colega na escola? Sê consistente...

Evita o óbvio

Não faz sentido dizeres que o teu produto é excelente...ias dizer que é "assim-assim"? Se fores a ver todos quando descrevem os próprios produtos dizem que são excelentes.
Por isso, e como não vais dizer outra coisa que não seja que o produto é fantástico, o que obtém os melhores resultados, o melhor é não fazeres juízos de valor e apresentar factos e formas de resolver os problemas do Cliente.

A Formato importa

As pessoas lêem apenas 15% das páginas de internet. Por isso, faz com que olhem para os 15% que importam.
Títulos, sub-títulos em tamanho diferente, imagem, bullet points (tópicos) - ajudam a selecionar o que é importante (ou o que TU queres que seja importante).
Por muito óbvio que este ponto possa parecer, verifica se estás a praticá-lo....

Ajuda-te a seres encontrada

Antigamente para venderes bem um produto tinhas de exibi-lo numa loja numa rua onde passassem muitas pessoas. Para venderes na net tens de vender numa loja onde também passe muita gente.
Como? 
Atraindo as pessoas através das palavras certas. És encontrada se "descreveres os produtos" com as palavras que o teu cliente procura.
Facilita se escreveres para a tua persona (aquela que descreveste no início). Escreve aquilo que a tua persona escreve no Google quando está a tentar encontrar um produto como o teu.
Usa todas as palavras que a tua persona usaria; Usa as palavras chave no títulos, sempre que possível.

E deixa-te ser encontrada e torna o teu produto o must have, custe o que custar!

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

HI: Começou o seu negócio aos 7 anos, e já vale mais de 1 milhão de dólares!

Esta História Inspiracional (HI) é bem jovem!
Começou quando uma miúda de 7 anos viu-lhe negados alguns doces pelo pais, pois tinham muito açúcar e faziam mal aos seus dentes!

Fez umas experiências substituindo o açúcar por alguns adoçantes e criou um chupas "amigos dos dentes" das crianças - os Zollipops.
Os chupas, por não terem açúcar, ajudam a manter os níveis de acidez na boca.
Hoje Alina Morse tem 12 anos e vende os seus doces na Toys r'Us, na Amazon, e em importantes distribuidores nos EUA e até já exporta!

O que correu bem?

Problema

Ela tinha um problema/uma necessidade e identificou-a.
Até aqui a maior parte das empreendedoras consegue chegar.

Solução

Depois deu um passo em frente e trabalhou para encontrar a solução. Chegou à "formula" dos chupas sem açúcar - substituiu por Eriytiol e Xilitol (adoçantes).
Continuo a dizer que esta também é a "parte fácil". Muita gente ainda consegue chegar até aqui - aproveita conhecimentos prévios que tem, investiga, procura na net, adota uma "receita" antiga, tem habilidade, enfim...

Promove

A Alina não se ficou pela receita na cozinha de casa e esperou que o mundo conspirasse a seu favor. Também não se ficou pelas "feirinhas" da terra que pagavam o custo dos ingredientes (e só não davam prejuízo porque o pai a levava e não contabilizava o gasóleo que gastava nem o seu tempo de trabalho).
Este negócio só correu bem porque ela criou uma marca e comunicou-o muito bem. "Zollopops - os chupas que são bons para os teus dentes" - não deixava dúvidas a ninguém...clara e concisa! Ninguém tem dúvidas do que ela está a vender (mesmo sem ela estar presente), distingue-os quando estão lado a lado com outros doces e claramente tem um factor que os diferencia de todos os outros. Ela não está a competir com os mais saborosos ou os mais baratos. Ela está a competir com os que não fazem mal aos dentes!

Distribuiu e escalou

Ou seja, não se ficou por vender aos amigos da escola - os chamados 3F's (Family, Friends and Fools). Fechou negócio com grandes distribuidores, que eram quem lhe garantia as quantidades que ela precisava para tornar este negócio de "docinhos", num negócio milionário. Sem medo que lhe copiassem a receita!

E tu? Tens um negócio de "docinhos" e só vendes em feirinhas?

domingo, 8 de outubro de 2017

Cláudio Ramos quer poupar

O Cláudio Ramos que é um jornalista cor de rosa, quis partilhar mais uma experiência pessoal: dicas de poupança (qualquer dia também vou editar um livro sobre a minha experiência pessoal a apreciar os vestidos dos globos de ouro!)!

Se há umas dicas que até podem fazer sentido: poupança de uma percentagem do que ganha, pagar-se a si mesmo primeiro, etc...outras há que, por favor...haja "mínimos olímpicos"...comer só pão com manteiga para poupar no fiambre e queijo!!!!?????
Sim, cada um só gasta (ou deve) aquilo que tem. Se não tem dinheiro para o fiambre....mas isto não é poupar! São contingências da vida! Tal como se eu não tenho dinheiro para ir para as Maldivas, vou para a Malveira! Isto não é poupar...
Está claramente a fazer-lhe falta ler o Chic!

sábado, 7 de outubro de 2017

Há dias assim!

Quem aceita um café?
#Hadiasassim #alguemtemdeterestavida

Ideias de negócios: #5 Franchising

Uma outra ideia de negócios na linha #empreendedor é abrires um franchising.
"Ah..o franchising é uma moda!..." Errado! O nome é relativamente recente e até houve uma altura em que pode ter sido considerado uma moda. Mas franchising, com este nome ou não, já havia na Idade Média, quando os senhores feudais concediam o direito de cultivo das terras a troco de um royalty!!!...Só não lhe chamavam isso!
franchising não é mais do que a cedência de algo (de uma parte do negócio, de uma marca) em troca de uma contrapartida (dinheiro - o royality).
No franchising podes tomar uma posição de #empreendedora (envolves-te no negócio e trabalhas ativamente nele) como já referi, ou evoluir para o nível de #empresária, se conseguires manter o teu distanciamento necessário do negócio.

Os franchisings são como tudo na vida...tem vantagens e desvantagens. Eu diria que é bom principalmente para as mais inseguras e que precisam de ajuda e conhecimentos de um parceiro.
Franchising de padaria

Em primeiro lugar, e já que é na linha #empreendedor e tens que de alguma forma trabalhar no negócio, que seja de uma área que te dê algum prazer...se sempre foste uma it girl, não te estou a ver a vender parafusos. Se bem que euzinha aqui, não sou esquisita. Se der dinheiro....

Por isso, vamos a coisas:

1. Empreendedora ou empresária?

Tens de decidir se vais ser tu ou não quem vai gerir o negócio. Caso sejas a empresária, tens de pensar em alguém que te vá gerir o negócio. Quem vai gerir o negócio tem de ser realmente empreendedor, estar empenhado, ter capacidade de se adaptar, capacidade de ter formação, de pedir apoio e de comunicar.
Quem vai estar à frente do negócio terá de estar preparado para não ter horários, ter estabilidade emocional, noções das limitações e algum conhecimento e interesse pela área de negócio.


2. Que marca a franchisar?

Escolhe a área de negócio em que queres atuar, e escolhe a marca que queres franchisar.
Para isso, tem em conta os custos associados a cada franchising, o setor de atividade e a robustez da empresa.
Entra em contacto com o franchisador/master franchiser ("dono" da marca). Faz as perguntas que tens a fazer sobre a empresa, os sócios, a robustez da empresa, a forma como trabalham, a estratégia de expansão que têm para os próximos anos.

3. Quanto queres investir?

Hoje em dia há de tudo. Podes investir em marcas já muito conhecidas e pertencentes a grandes redes, como a MacDonalds, a Wells, a Mini-Preço, o Meu Super, NoSolo. Nestas marcas, além de ter um investimento inicial bastante alto, geralmente tens de passar por um processo de seleção do master franchiser.
Podes também optar por franchisings low-cost. Há hoje em dia franchisings desde €5000 a €10000. Por exemplo, se gostares de parafusos tens a "Querido Mudei a Casa" (não precisam agradecer a publicidade!), com uma entrada de €5000 e um royalty de €170 + 4% e 1% de taxa de publicidade. Perguntas tu: "..e porque é que eu não pego no berbequim (se soubesse) e crio uma empresa e não pago nada disto a estes tipos?" Porque eles tiveram um programa de televisão (aliás, só depois disso é que criaram a empresa - 2014), têm uma parceria de remodelações com a Remax (de nada, esta também é por conta da casa!). E um cliente contrata mais rapidamente a "Querido" para fazer remodelações do que a "Chic do Berbequim"...
Pensa que capital tens e quanto queres investir.
Procura as oportunidades de franchising disponíveis no mercado no Instituto de Informações em Franchising. Podes procurar e selecionar por investimento inicial ou setor de atividade.

3. Escolhe o melhor local

Não vais poder abrir o franchising que escolheste onde queres. Até porque o master vai garantir uma zona exclusiva a cada um dos franchisados pelo que se já está alguém na zona, não poderás explorar essa zona.
Mas além disso, os outros franchisados não são a única concorrência. Não és a única pipoqueira a vender pipocas! Olha se há pessoas na zona que precisem, queiram e estejam dispostas a comprar aquele tipo de produtos e qual a concorrência que já existe.

Vantagens

1. Negócio já testado

Em primeiro lugar, um franchising é um negócio já testado. Ou seja, tens a vantagem de não ir para o mercado "às cegas", testar um modelo de negócios, um produto novo. Supostamente não tens que arriscar porque é uma ideia que já "venceu" à partida noutros espaços/mercados.
Por isso, não escolhas um franchising Zé da Esquina que ninguém conhece...é suposto ser um produto testado e não de um curioso que está a lançar um franchising.


2. Uma marca conhecida

Tal como é mais fácil com um produto testado, uma marca conhecida ajuda (e muito) a vender alguns produtos. Se eu tiver uma loja da Imaginarium, entro nos Centros Comerciais com facilidade e vendo mais brinquedos do que se tiver os brinquedos "ChicToys", que só para entrar nos Centros Comerciais é um Carnaval, e depois não vou vender tão facilmente os produtos, pois a minha marca não é conhecida à partida.
E construir uma marca...é muito caro (não criar uma marca, que é fácil e barato), mas construir uma marca reconhecida. Em que as pessoas comprem, porque estão a comprar aquela marca.


3. Formação

É também uma boa solução para quando não conheces em detalhe o negócio em que queres entrar. Eu teria dificuldade em abrir uma clínica de depilação, apesar de achar que aquilo é só comprar umas máquinas e contratar umas esteticistas...mas não conheço as máquinas, não sei como escolher as melhores esteticistas, tenho dificuldade em perceber que margem de lucro se pratica neste tipo de negócio...enfim...meio caminho andado para o precipício....
A maioria dos franchisadores/master franchisers dão formação inicial e formação periódica de forma a que a "forma de fazer" o negócio seja equivalente em qualquer unidade de franchising. Tanto formação operacional como formação de gestão do negócio.

4. Publicidade e Promoção

Englobada num grupo maior, tens acesso a meios de publicidade que sozinha nunca terias. Por exemplo, uma lavandaria isolada nunca teria capacidade para fazer uma grande publicidade além de uns folhetos pela vizinhança, uma página de Facebook e eventualmente um site (uhuuuu último grito nas lavandarias!!!!).
Integrada numa cadeia de lavandarias e todas elas contribuindo para o "bolo da publicidade" (vê mais abaixo quando eu falar dos custos), consegues que a tua marca de lavandaria tenha acesso a revistas, muppies, rádio, televisão, site, Facebook pago, anúncios Google...depende da dimensão do franchising! Por isso, mais uma vez, não escolhas o Zé da Esquina Lavandarias.

Desvantagens

1. Custo

Os custos diretos são 3:
- O direito de entrada, que é o custo que se paga por se "aderir" à rede. É pago uma única vez, na altura da adesão/assinatura do contrato. Pode estar aqui incluído ou não o investimento inicial de instalação do negócio. Quando não inclui, este valor está a pagar a adesão à rede, os custos de criar o franchising, o design, a formação inicial, o marketing já realizado, etc.;
- O Royality que é um pagamento recorrente (geralmente mensal) que se paga por utilizar a marca. Pode ser um valor fixo ou uma percentagem do valor das vendas;
Taxa de publicidade: alguns franchisings cobram taxa de publicidade que são, supostamente para cobrir os investimentos que fazem em publicidade para a marca.

Como disse e dependendo do contrato e da marca, o investimento inicial pode não estar incluído no direito de entrada. Por isso, podes ter ainda os custos da instalação do negócio (geralmente não no edifício, loja ou escritório que podem ser alugados) mas da sua montagem (obras, equipamento, decoração, etc.).

2. Falta de liberdade

Ao assinar um contrato de franchising vais estar condicionada às regras (preços, produtos, design, regras operacionais) definidas pelo negócio. Por isso, vais ter a liberdade limitada no que diz respeito a implementar novas estratégias ou algo inovador, mesmo que te pareça muito oportuno para o negócio (por exemplo mudar a configuração ou design do espaço, oferecer um serviço adicional, ter uma campanha de marketing paralela, etc.).

Só para terminar, quem estiver mesmo interessado neste tipo de negócios, a Expofranchise vai acontecer no Centro de Congressos do Estoril a 30 de junho e 1 de julho.

Podes ainda optar por franchisar um negócio que já tenhas e que esteja a resultar, ou ainda, um negócio, que exige mais investimento, mas que pode ser mais interessante que é trazer uma grande marca para Portugal e tornares-te a master franchiser da marca em Portugal!

Qualquer que seja a tua posição, o meu conselho de amiga é que procures o conselho de um advogado na altura de assinares o contrato de franchising. Há muitos pormenores que te podem "passar ao lado", e não vamos querer aborrecimentos mais tarde!

Boa escolha e bons negócios!

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Snapchat?...eu avisei

Pois é...eu avisei...
Apesar das mais distraídas ainda acharem que Snapchat é o mesmo que Facebook, Instagram ou Twiter, como investimento claramente não é.
Logo após o IPO eu sugeri que fizesses a tua leitura e até te mostrei a minha (aqui).
Entretanto, e passados 6 meses, vamos ver se tínhamos razão....

Depois de terem sido admitidas a cotação a $16, e terem chegado euforicamente aos $25 imediatamente depois, hoje estão a $14,99!!!
Mais, com umas volatilidades intermédias em que só os muito atentos e que não fazem mais do que andar com o nariz enfiado nos gráficos da Bloomberg conseguiam fazer uns trocos!!!
Quem avisa, amiga é!

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Fórmula para fazer dinheiro em 7 Passos

Primeiro disclaimer: este post não é nenhum esquema de "Como ficar rico em 30 dias", nem nenhum esquema ilícito para enriquecer facilmente...desculpa querida....mas não é desta, nem é a minha onda.
O objetivo é delinear um caminho de mudança de postura. Antes de mais ganhar dinheiro é uma filosofia de vida. Não há que ter vergonha nem é necessariamente mau.

1º Dinheiro não é mau

Sim. Estou mesmo a falar a sério. Tu gostas imenso de comprar as malas e os sapatos, mas depois tens pudor de exigir pagamento por algo que fazes. Tens vergonha de vender, de investir...pensa lá bem se não tens um nojozinho de ganhar dinheiro? Não. Não estou a falar em receber um salário mais alto...isso aposto que bates as palminhas...mas expores-te para ganhar dinheiro, são outros 500! "Pobrezinho mas honesto" ou "Pobre mas honrado!" - não há pachorra. Honesto sim, mas não tem que ser pobrezinho!
Porque é que nas histórias infantis "o comerciante rico" é sempre o mau! (o pai da Gata Borralheira - o pai ausente; o pai da Bela (Bela e o Monstro)...enfim you name it). A gata borralheira é que é boazinha...pobrezinha e boazinha...!
Vamos lá a desmistificar a coisa...Era uma vez o Bill Gates que era muito rico e doou parte da sua fortuna a projetos filantrópicos. Ou Warren Buffet, George Soros, Mark Zuckerberg, Justin Timberlake, Agelina (Trés) Jolie, Bon Jovi, Oprah Whinfrey...são ricos e têm causas sociais...
Por isso, não é mau exigir dinheiro pelo que fazemos. O Bill Gates cobra-se bem pelos produtos que vende, a Oprah faz-se pagar muito bem, o Cristiano Ronaldo é muito bonzinho com as criancinhas todas, mas se a Nike quer patrociná-lo ele EXIGE o seu milhão!

2º Não gastes mais do que tens

Viver abaixo das possibilidades pode ser boring se as possibilidades forem baixas. Sempre que quiseres gastar acima das possibilidades só deverás seguir um caminho: aumenta as possibilidades - imobiliário, ações, Bitcoins. investimento....
Gastar o que não tens é que não me parece uma boa ideia. Nem no presente, nem no futuro.
Isto é totalmente o contrário do teu 1º pensamento quando leste "não gastes o que não tens" ou "vive abaixo das tuas possibilidades". Não é passar a viver à "pobrezinho" ou à "poupadinho". É "aumenta o teu rendimento"!

3º Arrisca

Se continuares a fazer o que sempre fizeste, vais obter o mesmo resultado. Se continuares (só) a ter um emprego das 9 às 5, na melhor das hipóteses, continuarás a ganhar o salário que estás a ganhar. Sai da tua toca. Faz diferente para obteres diferente.

4º Foca-te no objetivo 

Qualquer que seja o teu negócio, foca-te principalmente em resolver um problema. Se resolveres um problema a alguém, automaticamente se transformará em dinheiro. Funciona melhor do que focares-te no dinheiro como um fim...terás mais dificuldade em encontra um bom negócio para entrares.

5º Especializa-te

Esta é mesmo para mim...eu sou daquelas pessoas que tem um feitiozinho terrível e depois ACHA que tem jeitinho para fazer tudo (manias!!!!).
O que acontece é que quem atira em todas as direções não acerta em lado nenhum.
Por isso, foca-te!
Define aquilo em que és boa. Ou aquilo que te traz realmente rendimento e investe o teu tempo/dinheiro nisso.
Se já percebeste que com o Imobiliário é que ganhas dinheiro, porque é que hás-de a andar a inventar uma loja online, que te faz perder 6 horas todos os dias e para fazeres o mesmo rendimento tens de "suar as estopinhas do Algarve" - faz as contas: quantos "tarecos" tens de vender para fazer €1000 num mês? Consegues? E quanto do teu tempo perdeste a fazer isso?
Atenção que não estou a dizer para não diversificares as tuas fontes de rendimento. Muito pelo contrário. Mas diversificar é ter algumas. Não é fazer 1000 coisas ao mesmo tempo e depois não dedicares o foco suficiente para tornar nenhuma delas rentável!

6º O dinheiro a trabalhar para mim

Óbvio. Eu que sou uma miúda que até gosta pouco de trabalhar, a solução só pode ser ter o dinheiro a trabalhar para mim e ganhar dinheiro enquanto estou de férias ou a dormir.
"- Ah isso era bom!"?
 Não. Isso é uma realidade. Não cries negócios que dependem de ti e do teu trabalho. Porquê? Primeiro porque está diretamente relacionado com as horas que trabalhas. Eu já te disse que o teu tempo é o teu bem mais precioso!
Em segundo lugar porque é um negócio que dificilmente o conseguirás escalar...fazer crescer! Não te tornará milionária!

7º Abre a porta à sorte

Já disse muitas vezes que "a sorte dá muito trabalho". Claro que a sorte faz parte. Mas, em primeiro lugar, procura a sorte. Em segundo lugar, se a sorte passar pela tua porta, tem tudo pronto pra que ela entre.
A minha avó tinha uma amiga que dizia que não perdia por nada a "sorte" do marido a levar para sair e dizia:
"-Estou sempre pronta. arranjadinha e penteada. Tenho um avental! Assim que ele me pergunta se quero sair, nem espero que ele pense 2 vezes...é só tirar o avental!".
E tens que fazer o mesmo...estar sempre prontinha para quando a "sorte" passar.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

O que achas do meu blog?

Minhas Chics,

preciso do vosso feedback!

Façam comentários no Blog ou na página do Facebook. Preciso de saber para melhorar!

1. O que achas do meu Blog?

2. Sobre que tipo de conteúdos gostarias que escrevesse mais?

Fico a aguardar comentários!


terça-feira, 5 de setembro de 2017

Não é por as coisas serem difíceis que nós não ousamos, é por nós não ousarmos que elas são difíceis

Quantas vezes achas uma boa ideia fazeres alguma coisa, mas tens sempre a tua cabeça formatada para o "sabes o que tens, não sabes para onde vais"? E não arriscas, e não mudas.
Nem sempre é por comodismo....é por medo. Já te felei sobre o medo de te expores. Mas não é só isso. Tens medo de largar o que tens. Por muito que reclames que é mau....é o que conheces...é teu...é o teu porto-seguro.

Temos a tendência para pensar que erra menos quem arrisca menos. Mas não é verdade. Se eu não arriscar nada, mesmo nada...nem saio da cama de manhã...no fim do dia, deixo de viver! Ou seja, por arriscar menos estou a perder a maior parte das coisas que compensam parte dos riscos.

Se pensares nos jogadores de futebol, são os "pontas de lança" quem mais arrisca, e quem mais vezes erra a chutar à baliza. Mas em compensação, também são os que mais acertam! Não interessa quantas vezes o CR7 chutou para golo e errou.
Ninguém conta as tentativas do Cristiano Ronaldo, os erros? Contam. Mas o que fica para a história são os golos que ele marca!

No fim, arrependes-te do que não fizeste, não dos erros que cometeste!

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Prefiro que seja o dinheiro a trabalhar...

Tempo de férias é também muitas vezes tempo de começarmos a definir objetivos e metas para o próximo ano de trabalho que se aproxima.
O objetivo que eu refiro sempre aos meus amigos é: põe o dinheiro a trabalhar para ti! Assim, não terás mais que trabalhar. Ou pelo menos, fazes como eu, só fazes o que te dá gosto fazer!
Mas dizer "Vou por o dinheiro a trabalhar para mim" é muito vago, e para a maioria significa apenas um conjunto de boas intenções mas que se realizam em...nada.

Para pores o dinheiro a trabalhar para ti, começa "ontem"...ou seja, JÁ porque já vais atrasada (quanto mais cedo começares, menos tens de te esforçar).

1. Não tens de ser como os outros (Graças a Deus!!!!)

Não é porque toda a gente (incluindo a tua mãe, que quer o melhor para ti) te diz que tens de ter um bom emprego numa grande empresa, que isso é necessariamente verdade. Eu também já trabalhei numa grande empresa, onde até não ganhava mal, mas o preço que pagava para isso, era demasiado alto. Todos me diziam que não devia largar esse aparentemente seguro emprego enquanto não tivesse "outra coisa". Mas o que acontecia era que se não o largasse, também não conseguia "outra coisa".
Não te acanhes por fazeres só aquilo que gostas...Queres ter um emprego? Eu não. Eu quero ter dinheiro e fazer o que me dá prazer! - este é que é o objetivo (o objetivo não é ter um emprego).
É o que a maioria faz? Não. Mas como dizia o poeta, "com o mal dos outros, dou-me eu bem!".
Os "trabalhadores" assim que acabam de trabalhar, deixam de ter rendimento. Os "investidores", continuam a ter rendimento, mesmo quando não estão a trabalhar. Quem é então que tem a situação mais segura?

2. Não interessa o dinheiro que ganhas, mas o que trabalha para ti

Conheço pessoas que ganham muito, mas muito bem. Mas também têm a insegurança de ter que gastar tudo, para mostrar que o ganharam.
Sabes que eu acredito PIAMENTE que o dinheiro se fez para nos dar conforto, prazer e felicidade (sim, o dinheiro traz felicidade, se o gastarmos nisso!). Mas preciso que o dinheiro compre aquilo que considero o LUXO maior. A possibilidade de gerar mais dinheiro sem o meu esforço. Isso sim, é um LUXO!

3. Cria um plano

Se queres concretizar, não o faças no fim do mês...se queres começar já quando voltares de férias, começa a colocar-te um objetivo (ex. no próximo Verão vou estar a ser sustentado 50% por trabalho -sim, as coisas não acontecem só porque tu queres- e 50% por capital; ou seja só vou ter que trabalhar para 50% das próximas férias...melhor - podes ter umas férias 2 vezes mais luxuosas!).
Depois do objetivo (que seja concretizável), começa a planear os passos para o atingir. Não esquecendo a sequência:
- Pagar as dívidas correntes (cartões de crédito, créditos pessoais, etc.) - pagando primeiro os que são mais caros (taxas mais elevadas);
- Criar a base (só investes se tiveres; podes começar pequeno) - começa por criar uma base de investimento de 10%/15% de TUDO o que ganhas.
- Cria novas formas de rendimento (começando com a tua base, ou através de pequenos negócios adicionais, começa a gerar riqueza).
Um plano deve ter metas intermédias, para ser mais fácil de controlar. Ex. ao fim de 3 meses quero ter os cartões de crédito liquidados, para isso vou liquidar o cartão x no mês de setembro, o cartão y no mês de outubro, etc.; ao fim de 5 meses quero ter criado uma base de riqueza de x. No mês 6 quero estar a gerar y do meu novo empreendimento).
Os próximos passos do planeamento devem passar por definir:
- Qual a percentagem de investimento em cada categoria (vê abaixo algumas categorias)
- Define que ativos deves ter em cada categoria.
- Investe.
Lembra-te, não é só por pensares que magicamente dentro de 1, 2 ou 5 anos tens o dinheiro a trabalhar para ti. Escreve quais são as tuas metas e quando é que devem estar concretizadas, e quis são os passos que tens de dar para lá chegar. Caso contrário, daqui a 1 ano estás outra vez a ler este post.

4. Não é um depósito a prazo que te vai gerar riqueza

Seleciona o ativo que te gere rqueza "à séria". Ou seja. Estás (pelo menos) a abdicar de 10% do teu salário atual para criar a base de riqueza. Essa base de riqueza TEM de te gerar mais de 0,3% ao fim de 1 ano. Tem que te gerar pelo menos 10%.
"Ah...isso não é possível!...ninguém me dá isso" - pois não. Ninguém te dá isso. TU é que tens de ser próativa e procurar o que te dê:
- Imobiliário
- Mercado de ações
- Fundos de investimento e ETFs
- Moeda virtual
- Investimento em negócios
(já aqui falámos de algumas hipóteses e do nível de envolvimento que precisas de ter em cada um deles)

5. Foca-te no longo-prazo

Se investires €20.000 no primeiro ano e obtiveres 10%. Ao fim de um ano terás €22.000. Se mantiveres o investimento, ao fim de 5 anos terás €32.210. Ou seja, sem investir mais nada, no primeiro ano, o ativo gera-te €2.000. Ao fim de 5 gera-te €12.210. No 5º ano já está a gerar quase €3.000, em vez de €2.000. Vale, ou não vale por o dinheiro a trabalhar para ti no longo prazo?

6. Diversifica

Não deves estar dependente de uma única fonte de rendimento. Se esta falha, tudo falha.
Eu não dependo de nenhuma. Pois é, se alguma das minhas fontes de rendimento falhar, eu posso ficar um bocadito triste, mas disso não depende o meu nível de vida, o bem-estar dos meus filhos...continuo feliz!
Lembra-te que "Trabalhar para enriquecer, é o mesmo que jogar ao Monopólio só a lançar o dado!


terça-feira, 8 de agosto de 2017

Não sei se há carros para mulheres, mas para mim pode ser este

O eKonomista selecionou os melhores carros para mulheres.
Concordo que as mulheres preferem a segurança, o design, carros altos que permitam ter uma boa visibilidade de condução e domínio do carro. Valorizam pormenores...
Há outras coisas que não concordo assim tanto...
Para mim pode ser um Jaguar F-Pace, por favor!





segunda-feira, 7 de agosto de 2017

HI: Esteve falido, hoje é multimilionário, com batatas gourmet

Histórias inspiracionais: Corrigir um erro pode não passar por deixar de fazer alguma coisa. Pode passar por fazer ainda mais!


A falência

William Chase comprou as propriedades ao pai quando ainda tinha 20 anos, pediu £200.000 emprestadas ao Banco e começou a produzir batatas no centro de Inglaterra.
Trabalhou afincadamente no primeiro ano, mas a volatilidade do preço da batata fizeram-no penar bastante!
Em 1992, umas chuvadas muito fortes fizeram com que tivesse de entrar com um pedido de falência.
Falido e envergonhado, foi para a Austrália.

A volta a Inglaterra e percorrer o mesmo trilho

Tentou perceber o que tinha corrido mal e voltou a Inglaterra um par de anos mais tarde.
Voltou a pedir dinheiro emprestado para comprar as terras e começou não só a produzir as batatas, mas também a comercializar batatas (as suas e as de outros produtores).
Nesta altura, a sua luta era com os supermercados que procuravam batatas visualmente perfeitas e calibradas. Só eram aceites cerca de metade das batatas que enviava. A outra metade era rejeitada pela dimensão ou qualidade.

A superação, com atenção ao que o rodeia

Percebeu que as batatas rejeitadas eram compradas pelo produtor de batatas gourmet (Kettle).
Andou a tentar visitar fábricas de produção de batatas gourmet artesanais e depois de muito esforço lá conseguiu visitar uma fábricas nos EUA, para perceber bem o processo.
Seis meses mais tarde, estava montada a linha de produção da Tyrelles.

A criação de uma Marca

O passo seguinte foi conseguir a promoção e divulgação da nova marca. Criar uma marca não é (apenas) registá-la no inpi!
William Chase fez um grande esforço pessoal, procurando aparecer nas notícias e jornais, usando a sua história de superação para o conseguir (tudo fica bem mais facilitado quando uma marca/um produto tem um storytelling).
Visitou lojas tradicionais e distribuiu muitas amostras.
O sucesso nas lojas mais pequenas, de comércio tradicional, que vendiam as batatas por terem uma boa margem de lucro (compravam à Tyrelles a £1, e vendiam ao cliente a £2), fizeram com que as grandes cadeias de supermercados se interessassem pela marca.

Fortalecimento da marca por caminhos difusos

A Tesco também se interessou. Quis comprar, e William não vendeu. A sua "história" era a de que não concordava com a forma como a Tesco tratava os agricultores, com políticas de preços baixos. E recusou.
Passado um tempo perceberam que a Tesco estava a vender as Tyrelles. Comprava-as no mercado paralelo e vendia-as a um preço mais baixo que o recomendado.
Exigiram que retirassem o produto. Quando a Tesco se recusou William avançou com uma campanha nos media (ops! publicidade grátis...catchim! catchim!).

Velocidade cruzeiro e venda da Marca

Nos anos seguintes, as vendas continuaram a aumentar e consolidaram!
Em 2008 William Chase vendeu a marca por £40 milhões!

E o que faço com as batatas?

Os novos donos da marca resolveram comprar as batatas a outros produtores. William Chase resolveu dar um novo rumo às batatas que produzia: produzir Vodka premium!
Investiu numa nova destilaria e começou a produzir a Chase Vodka.
Mais tarde começou a produzir também Gin e Wiskey.
William faliu, superou-se e tornou-se multimilionário!

domingo, 6 de agosto de 2017

Viver e pensar como um milionário

Ninguém é milionário só porque lhe apetece (acho que éramos todos ricos, não?).
Já te perguntaste porque é que há pessoas que sendo milionárias e se por algum motivo perdem tudo, voltam a construir a sua fortuna passados um par de anos?
A sua predisposição para ser rico parece cármica! Parece  que têm íman nas mãos!!!
Se calhar os entendidos até podem chamar-lhe cárma ou destino. Eu diria que pensam e vivem para construir a sua fortuna.
Também tu te podes ver nesse percurso de uma forma mais fácil do que pensas.

1. Vê-te como uma pessoa afortunada

Já aqui falámos sobre a Abundância que não algo que adquirimos, mas algo que sintonizamos. Há que não bloquear.

2. Informa-te

Educa-te. Não necessariamente com formação académica. Mas lê, ouve, interessa-te por tudo o que diz respeito ao teu negócio. Tu não queres só saber mais. Queres ser A especialista, A melhor no assunto.
Hoje não tens desculpa. Há informação a rodos em todo o lado, inclusive online. Ainda por cima gratuita.
Perguntas tu: "Então se está na net é grátis toda a gente pode ter. Porque é que eu passaria a conhecer mais?" Porque estar disponível, não quer dizer que a dominemos. Se tua dominares a informação/o assunto em que te queres especializar, serás a diferença. E a diferença faz-se pagar muito bem.
E mais: aprender sobre a indústria/negócio em que estás inserida não é suficiente. Tens de conhecer muito bem tudo o que rodeia o teu negócio.

3. Procura novas tecnologias

O mundo está a mudar. E tu não tens que o acompanhar. Tens de estar à frente!
O que achas que o Garret Camp e Travis Kalanic fizeram? Não inventaram o serviço de Taxi. Apenas o ofereceram num novo modelo de negócio e numa plataforma tecnologicamente mais evoluída (a UBER).
O que fez o Brian Chesky (fundador do Airbnb) fez? "Inventou" os anúncios de aluguer pela internet? Não. Criou uma plataforma onde ofereceu serviço.
Também podes ser, mas não precisas, de ser diruptiva. Mas precisas de estar à frente do teu tempo em TUDO o que fazes. E oferecer mais e melhor.

4. Cria algo EXCELENTE

O dinheiro deve ser uma consequência. O teu objetivo tem que passar por criar um EXCELENTE produto ou serviço. Só este é que vende. Ninguém compra um produto qualquer só porque tu queres ganhar dinheiro!

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

5 formas de melhorar, sempre....

Eu posso melhorar...e tu?
Há sempre formas de nos tornarmos melhores, no dia a dia da nossa vida pessoal e na nossa vida profissional, seja ela quando trabalhamos por conta de outrém, ou se é trabalhas para ti ou és investidora.

1. Faz o que gostas

A vida é tão mais apetecível quando fazemos o que gostamos...
Porque é que gostamos tanto das férias? Porque supostamente temos a liberdade de fazermos o que gostamos. Quando é que nos aborrecemos nas férias? Quando não nos deixam fazer o que gostamos.
Profissionalmente, se temos um emprego que não gostamos é "o horror, a tragédia" termos de nos levantar todos os dias. Quando fazemos o que gostamos apetece-nos gritar aos 7 ventos: "Faço o que gosto e nunca mais tive de trabalhar na vida". Por isso, sai debaixo das proteções aparentes de empregos enganosamente seguros, e persegue o que gostas! Não é difícil, basta um pouco de imaginação.

2. Não tenhas medo do desconhecido

O medo da mudança é dos teus maiores inimigos. Surpreende-te a sair da tua zona de conforto e vais ver que terás surpresas muito agradáveis. Lembra-te que se fizeres as coisas sempre da mesma forma, não será de estranhar que obtenhas sempre os mesmos resultados.

3. Define claramente os teus objetivos

Continuando o caminho da mudança, não basta mudar por mudar. Muda com um objetivo. Cria um plano para mudar. Já alguma vez fizeste o teu plano de vida a 5 anos? Já imaginaste como queres estar daqui a 5 anos?
Como dia a Alice do País das Maravilhas, "Se não souberes para onde queres ir, qualquer caminho serve".

4. Mantém a motivação

Quantas vezes tentaste mudar (de emprego, começar uma dieta, passar a fazer exercício....), começaste muito bem e ao fim de pouco tempo estava tudo na mesma?
Se tens um objetivo, mantém-te firme a esse objetivo. Escreve-o (o que escrevemos geralmente fica-nos mais entranhado do que "apenas" refletimos), e relê-o todos os dias de forma a manter firme a tua motivação.

5. Preocupa-te contigo

Faças o que fizeres, fazes melhor a ti e aos outros se cuidares bem de ti.
Se fores líder, terás de ser um modelo a seguir.
Se fores missionária, terás de estar bem para continuar a ajudar os outros.
Se fores mãe, terás de ser um bom exemplo.
Se fores empreendedora, terás de ser inspiradora.
O que quer que sejas, estares MUITO BEM facilita-te o trabalho!

domingo, 30 de julho de 2017

Trabalhar no meu emprego e trabalhar em part-time na minha fortuna

Já todas percebemos que não vamos ficar ricas a trabalhar por conta de outrem.
Há umas que ganham o suficiente para sobreviver (outras nem isso...), outras que conseguem ter um nível de vida aceitável, ou até mesmo simpático.

Agora. falta o resto...para construir riqueza tem de ser mais. 8 horas de trabalho por dia só pagam contas. Mais do que isso temos que garantir acumulação de riqueza: conseguir riqueza para que esta gere mais riqueza e por o dinheiro a trabalhar para nós.
Como?

1. Com outras formas de ganhar dinheiro

já falei aqui sobre as diversas formas de ganhar dinheiro (sim, além do emprego). Desde o pequeno biscate, ao negócio próprio, como empresária ou como investidora [Vê: Outras formas de ganhar dinheiro]. A lógica é que uma parte do teu rendimento mensal seja dedicado não a gastar mas a gerar riqueza. Há quem fale em 10%, 20% ou 30% do rendimento mensal. Eu digo que tu é que sabes quão rápido queres ficar rica.

2. Com dinheiro a trabalhar para ti

Uma vez trabalhando, basta que o dinheiro trabalhe para ti. Sendo investidora, não é preciso que trabalhes. Basta que o teu dinheiro seja remunerado. E há muitas foras de o conseguires:
- Em forma de juros,
- Em forma de dividendos,
- Em forma de lucros,
- Em forma de rendas,
- Em forma de mais-valias.

Dinheiro a crescer em árvores? Já foi mais difícil...
O dinheiro não é de quem o ganha, é de quem o atrai...

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Sabes a quem foi vendida a Jimmy Choo?

Em abril disse-te que a Jimmy Choo estava à venda (vê aqui). Na altura pedi "por favor, não estraguem tudo".


Podias ter comprado....só precisavas de 1.000 milhões de Euros. Foi quanto a Michael Kors pagou pela marca.
A Jimmy Choo agora é uma subsidiária daquela marca norte-americana de luxo acessível...
O objetivo vai ser aproximá-las. A Jimmy Choo vai começar a comercializar uma maior gama de produtos, nomeadamente vai apostar na seção masculina. Ao mesmo tempo, o objetivo da compra da marca passa por aumentar o prestígio da Michael Kors.
A Michael Kors cresceu muito nos últimos anos, mas estagnou nas últimas estações. Havia que mudar isto!
Continuo a dizer: por favor, não estraguem tudo!"

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Eu não gosto e a BETREND concorda comigo!...que orgulho...

Interessante...já tinha dito em fevereiro (aqui).
Agora com a notícia da BETREND não podia ficar mais orgulhosa por saber que concordam comigo! Meias com sapatos...nem que sejam Tamara Mellon!
E aquela publicação ainda encontrou uns exemplos (arghhhh..."cruz, credo, canhoto, lagarto, lagarto, isola, isola, vai de reto...") muito trendy, com calças de fato de treino do melhor!...e mais...encontrou modelos em marcar baratuxas ("Medo...horror...tragédia!").
FONTE: BETREND

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Começar o teu próprio negócio? Não contes com uma fezada de sorte...

Estou cansada de ouvir "Ah...mas tu tens sorte", ou "Pois...tiveste muita sorte conseguir tudo isso".
Mas a sorte não aparece a quem espera...ter sorte dá muito trabalho e energia. As coisas não correm bem só porque sim. Em primeiro lugar porque para termos sorte temos de acreditar que vamos ter sorte. E agir como se realmente a fossemos ter. Sem por outra hipótese.



Os sucessos de um dia para a noite, geralmente resultam em fracasso ou esquecimento da noite para o dia....não é isso que queres.

1. Age acreditando que o teu próprio é a nova Apple

Atenção que eu podia ter escrito "Age como se o teu negócio fosse a nova Apple". Mas não escrevi. Disse "Acredita que o teu negócio é a nova Apple". Sentiste a diferença? Não é dizer que acreditas. É acreditar mesmo....

2. Persiste

O Steve Jobs não fez da Apple o que é hoje ao fim de 1 mês. Nem 1 ano....Quanto tempo levou o Bill Gates a fazer a Microsoft uma empresa conhecida? Achas que não tiveram revezes? Achas que não tiveram motivos para desistir.
O teu negócio prospera se persistires.

3. Tu é que sabes

Alguém que me é bastante próximo foi tão avisado pelos pais para seguir a carreira na banca quando acabou o mestrado...mas ele acreditou no projeto de empreendedorismo que tinha. Avançou.
Achas que ao fim de 6 meses estava melhor do que se tivesse ido trabalhar para o banco? Não me parece...pelo menos no banco tinha 6 meses de salário!!!
Hoje em dia, passados uns anos, tem uma das star-ups portuguesas mais bem sucedidas.

4. Pede o que precisas

Não esperes que te caia no colo algo que não disseste o que era.
Se precisas de contactar um cliente, liga-lhe, marca uma reunião e vai.
Queres um acordo com um grande distribuidor. Vai e fala. Pergunta quem conhece quem e arranja uma reunião.
Queres publicar um livro? Manda-o para as editoras.
Queres internacionaliza? Arranja um contacto, um agente ou parceiro no país de destino. Procura a Embaixada do país-alvo.
Queres? Expõe-te. Diz o que precisas...
O "não" tens à partida, por isso, no pior dos cenários, ficas na situação em que estás! No melhor dos cenários consegues o que pretendes!

5. Arregaça as mangas

"Quero ter um negócio, mas não tenho tempo", "Quero escrever um livro, mas preciso de x e y para começar", "Quero ter um blog, mas precisava de estar dedicada a tempo inteiro para poder investigar e escrever"
Esquece as desculpas - faz!
E não é amanhã, é hoje. É agora!

sexta-feira, 14 de julho de 2017

O novo must-have da Chanel vai estar nas lojas a partir de dia 17 de julho!

Foi dado a conhecer o último objeto de desejo da Chanel  (pré-coleção Outono-Inverno 2017/2018).


Prometem umas botas two-tone emblemáticas que são amor à primeira vista. Disponíveis em verde, azul, vermelho, cinza e castanho!...um must have!
Apresentação aqui.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

The very best Luxury expeirnce in Portugal!....Será? só experimentando....

Chamam-lhe a jóia da coroa do património ferroviário português.
Com programas de 1, 2 ou 3 dias de experiências gastronómicas e vínicas no cenário do Douro!
O bilhete começa nos € 500, que inclui a viagem de comboio Porto-Vesúvio-Porto (9h), um menu de degustação de 4 pratos, harmonização de vinhos, visita exclusiva a Quinta do Vesúvio, acesso ao Bar e ao salão de chá e bordo. Sempre num ambiente de luxo.



Oferece uma experiência de luxo a subir o Douro num comboio...uma viagem de sentidos num comboio de outros tempos.
E eu quero experimentar o Presidential Train!

terça-feira, 11 de julho de 2017

Os obstáculos que te impões!

Há muitos fatores que te fazem evoluir...ou estagnar na tua vida. A maioria dos obstáculos, acabam por ser boas desculpas que dás aos outros e a ti mesma para justificar o teu não sucesso em determinadas etapas.
Quem tem sucesso, não arranja desculpas. Age!

1. Define objetivos


Até o gato da Alice do País das Maravilhas dizia: "Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve". Eu acrescentaria, Para quem não sabe para onde quer ir, qualquer caminho está errado....
É fácil não definires o caminho. Mais fácil ainda porque, mesmo que não chegues a lado nenhum, não terás ninguém a dizer-te que tomaste o caminho errado. Mas também não esperes o milagre de chegar a um lugar interessante!..provavelmente não vai ser.

2.Tu és responsável pela tua carreira

Por muito que tenhas um mentor, um chefe do mais porreiro, um sócio que é o melhor dos líderes, TU és responsável pelo teu percurso profissional. Ninguém, mas mesmo ninguém o vai fazer por ti. As decisões são tuas.

3. O momento certo é agora

Casar, ter filhos, pedir um aumento, mudar de emprego...achas que vai aparecer o momento certo? Desculpa desiludir-te, mas nunca será o momento certo. Se esperares o momento certo para teres um filho, nunca terás...ficas à espera da promoção e do aumento e do Mr. Right (e não, não aparecerá um Mr. Big na tua vida - até o Mr. Big tinha muitos defeitos, deixava a Carrie pendurada vezes de mais...e tu também tens defeitos!). Pedir um aumento? Hoje o chefe está mal-humorado, ontem estava eufórico demais, que nem ouvia ninguém...amanhã está stressado com aquela proposta que tem de apresentar....

Deixa de dar desculpas...se o momento certo não é hoje, é porque foi ontem!

4.Riscos fazem parte

Ninguém aprende a nadar fora da piscina...

Para aprenderes a nadar, tens de molhar-te e ires para dentro da piscina mesmo sem saber nadar....
e mais não digo, acho que percebes a ideia!

5. Reclamar com um objetivo

Antes de reclamares, resmungares, esperneares com alguém, pensa: "O que é que eu ganho com isto?" Se for só desabafo, é melhor que desabafes com um Padre ou com um Psicólogo! O resultado é melhor.
Se não consegues alterar a situação, reclamar com o chefe, só vai fazer com que se crie uma barreira entre os dois. Resmungar com um colega de trabalho só vai fazer com que seja muito menos aprazível trabalhar. As reclamações têm de ser construtivas. Tem de conseguir mudar o mundo! Caso contrário, não vale o esforço...
Pensa pelo lado inverso: o que pensas dos colegas de trabalho que reclamam porque o café está quente e que a comida demora a chegar e que o ar-condicionado está frio de mais e que ....ufffa! Eu afasto-me...não há pachorra!