terça-feira, 31 de janeiro de 2017

My Valentine shoes

Outra proposta de presente para o dia dos namorados!
Estes sapatos da Tamara Mellon com a inscrição LOVE em vermelho vivo!
Tamara Mellon - Lipstick

Lindos! São $495...
Tamara Mellon - Lipstick

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Porque é que uns são e outros não?

Há artistas que são "pudim instantâneo": resultado de uma discográfica que produz, e diz o que devem vestir e cantar, e diz o que dizer e dançar e o que devem gostar e o que devem não gostar...
Justin Bieber

Depois há os artistas que quer gostemos ou não, são fenómenos instantâneos e sem perceber a grande diferença de qualidade, nos perguntamos por que é que aqueles se tornaram célebres e outros (às vezes até melhorzinhos) não.
O Justin Bieber, Justino Castor (beaver=castor), como é amigavelmente conhecido cá em casa...(e pela alcunha, podem compreender que sou quase fã!) é um desses fenómenos. Antes de se armar em idiota e por tudo a perder...

Mas vamos analisar o processo de explosão mediático do miúdo...Quanto mais mediático, mais famoso e mais conhecido. Quanto mais conhecido, mais aparecia nos media do mundo inteiro.

Nasceu em 94 (o que eu já fazia em 94!!!!)...Em 1999 postou os videos no Youtube, como milhares de miúdos o fazem, foi visto por Scooter Braun que o agenciou e o levou a gravar um disco. Até aqui teve "aquela" estrelinha. Teve sorte! Mas quantos miúdos não têm esta oportunidade, e depois não são estrelas nenhumas.... Nesse mesmo ano lançou 4 singles e 1 album. TODOS entraram nos TOPs canadianos. Algo inédito no mercado da América do norte!
E isto não foi porque o tipo o encontrou e o agenciou, nem porque ele teve um paizinho a pô-lo nas play-list das rádios, mesmo tendo letras de músicas asquerosas, nem porque tinha uma maezinha que era atriz!

Porquê o Justino Castor e não os outros (vamos imaginar que estamos na fase em que ele ainda não tinha estragado tudo e tornado-se escandaloso!)?

1. Conhecimento do que vendia

O miúdo canta bem. Não é um Pavarotti. Mas não desafina. Já cantava na escola, tinha literacia musical. Tocava guitarra, bateria, piano e trompete.
Não  era exatamente um miúdo que queria ser conhecido e pôs-se a colocar umas coisas no Youtube.

2. Interpreta, comunica o produto

Ele dança, e mexe-se bem...mas principalmente, ele atua em palco. Ele interpreta um personagem. Comunica oral e corporalmente quando está a atuar.
Nem todos os artistas conseguem fazê-lo.

3. Cliente identifica-se

Os fãs identificam-se com ele. Não sendo extravagante, era o miúdo cool da escola. Não criou uma moda nova, mas andava de skate, vestia-se de uma forma fashion, como o miúdo cool da escola que as miúdas gostavam. Era bonito, fofuxo, simpático, inteligente.

Depois houve um dia em que a história que tinha tudo para dar certo começou a descambar totalmente.
Mas faz sentido pensarmos que não é preciso sermos assim tão diferentes. Ele alcançou o topo porque conhecia bem o que vendia, comunicava bem o seu produto e fazia os fãs a identificarem-se com ele!


Como exercício, podem fazer uma análise semelhante com os D.A.M.A...

domingo, 29 de janeiro de 2017

Histórias inspiracionais: Francisca Jóias - do canavial ao milhão de Euros com loja on-line!

A Sabrina Nunes é brasileira e já foi cortadora de cana...sim, daquelas que trabalham de sol a sol, mal pagas e sem condições.
Hoje tem 31 anos e já tem 620 revendedoras em todo o Brasil.

Francisca Jóias


Saiu da cidade natal, em Minas Gerais para tentar uma vida melhor, e foi nessa altura que passou pelo canavial, no Mato Grosso do Sul! No canavial, fez contactos, e sem pena de si própria conseguiu passar a trabalhar no escritório dessa mesma empresa.
Enquanto trabalhava, conseguiu candidatar-se a uma bolsa para estudar engenharia. Saiu de Mato Grosso e foi para o Rio de Janeiro.
Enquanto estudava trabalhava também num escritório, até que resolveu começar uma atividade para "complementar" o rendimento que tinha.
Francisca Jóias
Começou a produzir, em pequena escala alguma bijutaria e a vendê-la pela internet. Deu às suas peças o nome da avó Francisca e nasceram a Francisca Jóias. Em nome da Força, Perseverança e Afeto.
Em Janeiro de 2012, começou a vender no Elo7 (plataforma de artesanato, jóias e produtos criativos), e reinvestia tudo o que vendia. Ainda em 2012 abriu a própria loja virtual Francisca Jóias.
Em 2016, começou o modelo de negócio com revendedoras.
Francisca Jóias
Acredita que o seu fator de diferenciação é o atendimento e vender de pessoas para pessoas.
Em 2016, faturou 2,4 milhões de Reais e pretende chegar aos 3 milhões de Reais (perto de 1 milhão de Euros) este ano.

(Post baseado na reportagem de Adriano Lira de Pequenas Empresas Grandes Negócios)

sábado, 28 de janeiro de 2017

Eu vou ao MET de Nova York, mas não fico em filas...

Se há coisa que eu não gosto é de ficar em filas e de confusões.
Metropolitan Museum of Art

Mas depois quando vais a lugares interessantes, como Nova York e queres visitar o MET (Metropolitan Museum of Art), acabas por ter de ficar juntamente com toda a gente na fila a sentires que, para ver 5000 anos de história, tens de estar 1 hora na fila como toda a gente...
Mas, não vês lá toda a gente...certo? Há quem visite o museu sem estar na fila...
e tu também podes estar.
Podes entrar, e visitar o museu e ter o museu (quase) só para ti. Basta entrares antes de toda a gente com um Passe VIP de EmptyMet!
E tens 1h30 para veres o museu, para explorares e admirares como deve ser as obras de arte, desfrutar, fotografares e quando acabares podes sair e ainda encontrar cá fora as pessoas que esperavam na fila quando lá chegaste, ou ficar na zona do museu que mais te agradar. Aproveitando a qualidade que a tranquilidade te pode dar.
Mais, tens um guia para te acompanhar e explicar (afinal, eu não sou perita em história. Tu és?)
São $125(a entrada "normal" são $25), mas é daqueles investimentos que valem a pena! Poupas em tempo livre em NY e ganhas em qualidade e prazer de ser bem tratada!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Ganha o Livro "Estórias de Café...sem café à mistura".

Ganha o livro da Susana Lamy Ayash!

O lançamento do livro vai ser amanhã, dia 28 na FNAC do Oeiras Park às 17h00. Aparece!
Para ganhares o livro, comenta este post no Blog ou no Facebook da Chic & Milionária com
       #EstóriasdeCafé e identifica 3 amigas.

O livro será sorteado no dia 5 de fevereiro! Boa sorte!

Quer acredites que consegues fazer algo ou não, estás sempre certa.

A frase não é minha. é do Henry Ford...sim o dos automóveis.

Adorei a frase...transpira a confiança. E eu acredito muito que conseguimos aquilo em que nos empenhamos realmente, e acreditamos que conseguimos fazer.
Há quem me chame pragmática. Mas não é bem isso. É focares-te no que realmente queres e deixares o acessório de lado.
Tens sempre a ganhar quando és confiante.

Faço porque acredito ou quero

Aquilo que fazes, deve ser porque acreditas, ou queres. A minha mãe às vezes dizia que eu era difícil (ainda sou)...que era difícil de influenciar. É um defeito...mas também uma virtude. Quando eu me atiro para dentro de um poço, é porque quero. Pode ser uma má decisão. Mas é a minha decisão.

O que os outros acham

Oiço a opinião de determinadas pessoas. Mas só quando preciso opinião. Por exemplo, tenho uma relação "engraçada" com o pediatra dos meus filhos. Ele é um descontraído (por isso é que é "meu" pediatra). Peço-lhe opinião sobre o que tenho dúvidas. Coisas sobre as quais já tenho opinião formada, nem quero saber a opinião dele, porque é para o lado que eu durmo melhor. Ele é pediatra, mas quem decide sou eu. Para não o contrariar, nem lhe pergunto...

Recalcamentos fazem rugas

O que há para dizer, das três, uma:
- ou não me afeta, e não falo.
- se acho que não vai alterar a situação, ignoro.
- ou discuto como se não houvesse amanhã.
Agora, nunca, mas nunca ficar a remoer no assunto. O que houver para dizer, diz...não há homem, emprego, amiga ou situação que justifique recalcamentos, mais um par de cabelos brancos ou umas injeções de botox (mais conhecida cá em casa como "nhanha" de vaca!). Pelo amor da Santa!
Mas atenção...só falo, na terceira situação!!!

Se eu não controlo, não quero saber

Há coisas que não posso mudar. Então, é melhor não perder muito (ou nenhum) tempo com elas. Vais mudar o teu chefe? O teu marido ou namorado? Não. As mães deles não conseguiram... e eram "as mamãs!!". Está a chover a potes, o trânsito está de pernas para o ar? A empresa não está a ter os resultados que eu queria? Não os posso mudar? Então, ou consigo obter o que quero, com o que tenho, ou então mudo! Mas não vou criar cabelos brancos com isso!

Trato-me bem, para mim

É-me impensável passar o dia a vegetar de pijama! Mesmo que não tenha nada para fazer, gosto de me vestir, pentear, arranjar. Não é para o mundo. É para mim. Porque gosto de mim. E se eu não gostar de mim...

Sei que consigo

Tenho a mania que tenho jeitinho para tudo. É confiança? Se calhar é...se calhar é pretensão! Mas lançam-me um desafio e lá estou eu...


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A tomar chá com tostas e queijo Brie. És servida?


Despeçam-me: é o empurraozinho que me faltava!

Uma amiga minha estava aborrecida com complicações no emprego....ia-me batendo quando lhe disse: "A tua sorte era se te despedissem!".

"Ahhh e o meu salário, e o seguro de saúde, e o carro..." - discurso de quem se acomodou ao lugar onde está...e nunca vai ter coragem de sair de onde está. Nem sequer para mudar para um emprego melhor. Porque está tão agarrada ao que tem, que não vê o que pode alcançar.
Amiga, seguros de saúde há muitos. Bons e nem custam assim tanto como pensas!

Quem sabe o que muito provavelmente NÃO teria acontecido se Steve Jobs, Oprah Winfrey e Walt Disney não tivessem sido despedidos!

A Oprah Winfrey aos 22 anos foi despedida do programa de televisão que fazia, um noticiário, por se envolver demasiado nas histórias dos entrevistados. Só mais tarde passou para um programa da manhã e posteriormente se encontrou com a sua amiga e co-produtora Gayle, com quem fez o talk show que a tornou famosa e a O Magazine. Atualmente tem um canal só dela (ainda  a trilhar o seu sucesso).
A J.K. Rowling era uma mãe divorciada que passou as "passas do Algarve", depois de divorciada e despedida do emprego de secretária, andou a escrever livros pelas livrarias e cafés do Porto, até que fez sucesso com o Harry Potter. Se continuasse como secretária, quem sabe se alguma vez teria acabado algum dos livros?
O Walt Disney foi despedido do jornal onde trabalhava porque não tinha boas ideias...eu tenho para mim que o que ele tinha era um chefe idiota!
Mesmo depois de ser despedido, ainda criou uma primeira empresa, mas como só lhe pagavam ao fim de 6 meses, não conseguiu sobreviver...Voltou com o Rato Mickey, que vendeu à MGM e toda a gente a dizer que a ideia não deveria ser lá grande coisa, porque as mulheres assustavam-se com ratos! Ah pois é...teve de criar a empresa, que só não é hoje a inveja de muitos dos que disseram mal, porque provavelmente já morreram!!!!
O Jerry Seinfeld teve o seu papel cortado ao fim de 3 episódios de uma série que gravou. Arregaçou as mangas, começou a atuar em clubes de comédia, tornando-se conhecido, e com sua determinação tornou-se o sucesso que é hoje.
O Hugh Jackman foi despedido de caixa do 7-Eleven porque conversava demasiado com os clientes...ainda bem...caso contrário ainda hoje podia lá estar, para desgraça dos nossos olhinhos!
O Scott Adams, fazia os seus cartoons, mas nunca foram bem aceites pelos jornais. Trabalhou em empresas, mais tarde criou o Dilbert e Dogbert, mas demorou 7 anos a criar coragem para sair do seu emprego e viver dos seus personagens!

As rejeições fazem parte. São muitas vezes o que nos faz sair das nossas zonas de conforto, de dar o salto em frente para algo melhor!
Eu própria já passei pela dificuldade de abdicar do que "todos achavam seguro", e decidir que o caminho era outro. Que aquele caminho era tão seguro, mas tão seguro, que me mantinha parada. Não me deixava evoluir, crescer, ser mais, ser maior, ser EU.

Precisas de um empurraozinho?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Dinheiro não é tudo na vida...há também o Black Centurion

Sim, é um cartão de crédito... mas não é um qualquer. Começa por não ter limite.
Queres fazer umas comprinhas de 1 milhão de Euros? Podes. Queres comprar um carro, uma ilha? Podes.


Auto-proclama-se como o cartão mais exclusivo do mundo. Óbvio que um cartão destes não seria de um plasticozinho qualquer. O American Express Black Centurion é fisicamente feito de titânio.
E claro, tem os benefícios todos associados a um cartão deste género, e mais alguns. Estatuto Vip em qualquer aeroporto do mundo, com acesso aos lounges. E até a áreas exclusivas, nas horas em que os lounges possam estar mais ocupados, com direito a Champagne Veuve Clicquot ou um Whisky Balvenie.
Tens acesso a aluguer de carros de luxo, direito a participar em algumas das semanas de moda como as de Nova York, Milão ou Paris! Não sabias como havias de ir aos desfiles? Agora sabes!
Tens também direito a concierge pessoal, assistência na compra de bilhetes de avião, e obviamente upgrades de classe gratuitos! Personal shopper, noites gratuitas adicionais em hotéis de algumas redes de luxo, suites de cortesia e acesso a espetáculos...
A maior compra registada por este cartão foi feita por um cidadão chinês que comprou o quadro "Nu Couché" por USD 170 milhões! Dizem as más línguas que foi uma forma de contornar as leis do governo chinês que limitavam a transferência de dinheiro por cidadão para fora do país!

Este cartão não se pede. A proposta até pode ser preenchida on-line...mas é só por convite!

A nova geração não compra casas!

Têm surgido uns estudos que dizem que cada vez mais os millennials (pessoas nascidas entre 1980 e 2000) não gastam o seu dinheiro em casas e carros.
Porquê? As "Marias-comadres", que dizem mal de tudo, dizem que é pelo efeito da crise, e que coitados ganham pouco, que são a geração "mais que rasca", dos estágios, dos salários mínimos, dos desempregados que nunca tiveram emprego...

Mas também são a geração do iPhone na mão!
Ah pois é...a geração que não sabe o que é não ter férias fora de casa, "porque tem direito".
A geração que tem um salário, e ainda "pedincha" sobrevivência aos pais que não sai de casa deles.
A geração que não vai viver para a própria casa, porque isso implica sacrifícios (que os seus pais fizeram!).
Mas estou a desviar-me da questão. Não todos, mas a grande maioria da geração Y (dos jovens millennials) pode sim comprar uma casa e um carro mas não o fazem porque não querem.
Eu não os levo a mal. Antes pelo contrário!
São jovens que não querem ter encargos com as casas e que não se querem fixar indefinidamente numa cidade, sabem que não vão ter um emprego para a vida, por isso, preferem alugar e pagar uma renda.
Não querem ter os encargos com um carro (que são muitos) e andar de Uber. O carro já não é símbolo de sucesso na vida e ainda bem.
Hoje em dia estes jovens gastam dinheiro em tecnologia (iPhones, iPads, Playstations, Xbox, relógios desportivos, televisões, etc.) e principalmente em experiências. Viajar, fazer safaris em África, conhecer o Camboja, fazer voluntariado no Senegal, estar com os amigos, ir beber Gins à noite, Sunset parties (saudades!), PTs, ginásios, fazem desportos radicais, restaurantes gourmet, enfim...
Há algum mal nisso? Nenhum.
Nem financeiramente. Até porque nem a tua casa nem o teu carro são Ativos que sejam fonte de rendimento para ti. Antes pelo contrário. São fontes de despesa.
Até aqui, millennial ou não, estamos todos no mesmo barco.
Agora, tu que és uma miúda voltada para o ganhar dinheiro, em vez de ser poupadinha, toca a explorar a situação....explorar no bom sentido....se há quem queira comprar, então vamos vender.
Não compram, alugam casa? Vamos apostar no mercado de imobiliário de aluguer. O Trump enriqueceu com o imobiliário (mais na vertente da construção, é verdade, mas também no aluguer - hotéis e apartamentos), a Barbara Corcoran (começou e ganhou conhecimento do negócio a alugar apartamentos de outros como side job!)...
Querem experiências, vendemos experiências. Os jovens já não vão à Abreu comprar circuitos...acham que são "viagens de manada", segundo eles. Embrulhamos a coisa diferente. Vamos em viagem tailor made para o Vietname (é igual às 500 anteriores, deixamos que escolham o hotel onde querem ficar - romântico, luxo, pitoresco, mas chama-se tailor made, e assim eles gostam! e compram.).
Querem sunset parties? Boa. Aproveitamos o bar que só explorávamos mais tarde e pomos a coisa a dar dinheiro mais cedo!
Querem tecnologia? Além de não terem carro, deixaram de andar de taxi. Andam de Uber...é a mesma coisa...pronto é mais limpinho. Mas a diferença é a conveniência tecnológica. O teu negócio tem de passar a ser tecnologicamente eficiente. Olha o que fez a Tamara Mellon com o negócio dos sapatos!

O teu negócio pode ser o que tu quiseres que seja. Adapta-o e vende-o como o teu público quer comprar!

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Está tudo caro ou eu estou a ganhar pouco?

Nunca tiveram esta sensação?
Eu tive hoje. Fui às compras. Passei pelas lojas tudo com 50% e 70% de desconto! E não é que mesmo assim, eu achei tudo caro?
Das duas uma, ou os saldos estavam mascarados (não me admira - já te disse que não tenho paciência para a loucura dos saldos?), ou as lojas acham que têm que fazer em janeiro as vendas que não fizeram em dezembro...
Tive os meus 10 minutos de "lambe feridas"..."Não pode ser...está tudo caríssimo!...mas está toda a gente "carregada" da cabeça aos pés com as coisas que eu acho carérrimas!...o mal só pode ser meu que ganho pouco!"
Pronto. Passaram os 10 minutos de "lambe feridas". Voltámos ao estado normal. Os vómitos pararam, a febre baixou, as convulsões acalmaram...

A expectativa quando eu fui às compras e vi 50% e 70% de desconto elevaram-se um pouco...e de repente achei que ia comprar uma Michael Kors ao preço de uma mala do chinês....
Sim, também não vale a pena as comadres começarem a dizer que as lojas inflacionam os preços em altura dos saldos. É verdade que há uma ou outra que o faz, mas a maioria não o faz....as minhas expectativas é que foram mal geridas....
Lá por estar em saldo não quer dizer que eu vá conseguir comprar uma Neverfull da Louis Vuiton por €50...simplesmente não dá.
Mais uma vez fico convencida, que não é a poupar tostões, moedas no supermercado, ou a ir aos saldos, que consegues o que queres. É a ganhar mais dinheiro.
Quem dá €150 por uma mala (com 50% de desconto) também dá €300. E quem não dá €300, dificilmente consegue dar €150. E se dá, é uma vez na vida e acha que é caro!
por isso, amiga, toca a ganhar mais dinheiro.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

"Não tenho tempo para começar o meu negócio!" - 8 Dicas para ajudar

Hoje de manhã uma amiga queixava-se que estava atarefadíssima com o trabalho, que não tinha tempo para nada, porque tudo era muito intenso.
Há dois dias ouvi outra amiga dizer que "investes na bolsa porque tens tempo para isso!". No final da semana passada, ainda outra amiga (começo a perceber que tenho amigas ocupadas demais!) me dizia que gostava de ter um negócio além do seu trabalho, mas que não tinha tempo.


Acredita, eu sei o que é ter uma ocupação, emprego que te ocupa 12 horas por dia. Sei o que é ter, o que eu chamo "o 2º turno", que é chegar a casa e ter filhos que têm que tomar banho (convém...para o bem da fragrância ambiental cá em casa....) e têm que jantar e fazer trabalhos de casa.
Mas também sei que, o que não faço é porque não é uma prioridade para mim! É uma questão de te focares no que é realmente importante:

1.Não tenho tempo ou não é prioridade

Sempre que disseres "Não tenho tempo para alguma coisa", experimenta a dizer antes "Esta coisa não é a minha prioridade". E verifica se o resultado é o mesmo. Se for...tudo bem...não é mesmo!
Eu não faço tudo o que imagino...e sou uma miúda muito imaginativa...simplesmente ou é prioridade e vou investir tempo em alguma coisa e focar-me nela. Ou simplesmente não invisto um minuto sequer.
Há uns anos, quando estava a tirar o mestrado havia a possibilidade de tirar uma certificação profissional internacional. Na altura, a trabalhar, a tirar o mestrado, e não sendo a certificação o meu principal objetivo de vida, não investi um segundo do meu precioso tempo a pensar em tal coisa. Ou é uma prioridade e se investe tempo, ou não é prioridade e não se investe um segundo.

2.Foco

Se estou a escrever o blog, estou a escrever o blog. E não perco mais do que o tempo que defini para escrever cada post. Não perco tempo a ver eMails, a olhar para o Facebook, a tomar cafezinho. Não tomo cafezinho? Claro que tomo...mas na hora de tomar cafezinho. Não vejo eMails. Vejo. Mas não tenho alertas de chegada de eMails. Vejo normalmente de manhã, a meio da manhã à hora de almoço, a meio da tarde e ao fim da tarde. O resto do tempo estou focada nas minhas tarefas. E mais. Uma tarefa de cada vez. Não estou a fazer uma coisa a pensar na seguinte.
Se tiro o dia para não fazer nada, é para não fazer nada...não é para estar de férias agarrada ao telemóvel, a fingir que estou de férias. Nem estou a trabalhar agarrada ao Facebook, a fingir que estou a trabalhar. Ou é carne, ou é peixe!
E não me venhas com a desculpa que o teu emprego não dá. Porque a maior parte das vezes, és tu que te achas a "última bolacha do pacote" (a maior parte das vezes está partida!) e achas que no teu emprego nada funciona sem ti (se calhar tens medo que percebam que aquilo até funciona sem estares lá...!).

3.Valorização do tempo

Eu valorizo demais o meu tempo. É a única coisa que não posso comprar. Pronto, a saúde também não. O tempo que uso para meu belo prazer é tão importante como um projeto próprio.
Se o teu chefe te desse uma nova tarefa a mais também a "encaixavas" ao longo do dia, não "encaixavas"? Porque não trabalhar para ti, naquele projeto especial, chegando 1 hora mais cedo ao escritório? Ou cumprindo um horário religiosamente em casa para trabalhar nesse projeto?

4.Fatias de tempo

O meu tempo não é gerido aos meios dias: do género, de manhã faço isto, à tarde faço aquilo. Nem às horas. O meu tempo é gerido às meias-horas (o meu sonho era gerir o tempo aos quartos de hora....mas ainda não consigo). Ou seja, amanhã eu até posso demorar 3 horas a almoçar com uma amiga, se me apetecer. Mas reservo todo esse tempo para o almoço. Sei o que faço das 7 às 7:30, das 7:30 às 8:00, das 8:00 às 8:30....etc. até ao fim do dia! E não mudo. E quem me conhece sabe que não chego atrasada a lado nenhum!....(tem de haver um maremoto em Lisboa para eu chegar atrasada a algum lado!!!).

5.To-do Lists e Agendas

Eu gosto de to-do lists! Mas sempre que não acabo uma to-do list no dia não fica no montinho de papéis a "poluir" a secretária...nem no montinho de post-its que se perdem e acabam "em lado nenhum". Se não foi acabada hoje, todas as tarefas da to-do list vão ter um dia e uma hora específica para serem tratadas durante a semana. Senão, não são feitos e acumulam-se, e esquecem-se as tarefas!

6.Reuniões

Fujo de reuniões como "o Diabo foge da Cruz"...há algumas que não consigo evitar. Mas quando tenho influência na situação já implementei as políticas de porta aberta (a porta do meu escritório está sempre aberta, e toda a gente tem o meu telemóvel/Whatsapp/Basecamp - têm dúvidas? perguntam e acabou-se o assunto); as 10 minutes meetings (reuniões que não podem demorar mais de 10 minutos - é para decidir, ao fim desse tempo eu levanto-me e saio); as stand-up meetings (as reuniões acontecem em salas sem cadeiras, para o pessoal se cansar e acabar mais cedo) e quando é para discutir assuntos em que imagino que possa demorar um pouco mais, agendo reuniões para o 12:00 (para que a discussão não dure muito - o pessoal fica com fome!). Se passas o dia em reuniões, quando é que tens tempo para trabalhar?

7.Avé Delegar

Quem me conhece sabe que eu brinco com a máxima de "Eu não gosto muito de trabalhar!". Mas a verdade é, eu gosto de sentir que sou produtiva e que estou a fazer a diferença. Se acho que estou a fazer melhor que os outros, faço! Quando os outros podem fazer por mim, delego! Sempre que não posso delegar, preparo os outros para que da próxima vez possa delegar! Não é por outra pessoa conseguir fazer o que eu faço me vai fazer sombra. Antes pelo contrário. Se a minha equipa crescer e evoluir, eu cresço e evoluo. Por isso, delegar, delegar, delegar!

8.As manhãs

Sempre fui uma morning person. As manhãs para mim são bem mais produtivas. Os meus trabalhos mais importantes são agendados para de manhã. Até são despachados mais rápido. Sou mais eficiente assim. Tu também te conheces. Sabes como é que resulta melhor contigo. Se trabalhas melhor à noite, em vez de teres o teu side project logo de manhã, porque não trabalhares nele às 10 da noite, quando já todos estão na cama e a calmaria volta à casa? Tu é que te conheces.

Mas foca-te, não percas tempo em coisas inúteis e atinge metas! Não inventes desculpas!





domingo, 22 de janeiro de 2017

Uma ideia simples - Um negócio espetacular!

Não é preciso inventar o Santo Graal!

Este empreendedor, pegou na ideia dos blocos de construção das crianças (e não só) e criou blocos de construção para adultos, a EverBlock. Leves, fáceis de montar.
Todos os dias podes alterar a configuração da tua casa sem estar a depender de pedreiros, "cavalheiros" e afins...
Se chega um amigo, podemos tirar uma parede e juntar o quarto e o escritório. Se vamos dar um jantar, podemos juntar a sala e o quarto. Ótimo para casas mais pequenas que precisam de ter múltiplas funções!
E a ideia é simples: blocos de plástico, encaixáveis e leves!

Uma outra forma de conhecer Champagne!

Conhecer a região de Champagne pelos rios! 
Esta vai ser a próxima.
Descobrir as rotas do champagne através do cruzeiro fluvial Belmond Pivoine. Paisagens magníficas, vinhas, aldeias, cheiros e degustação de champagne num cruzeiro para 8 amigos! Só on-demand.

4 Suites, decks com piscina aquecida, uma sala de jantar, lounge são algumas das características dos barcos.


Podem espreitar mais um pouco no site da Belmond.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Porquê o espanto? A Melania ofereceu à Michelle um presente da Tiffany & Co

Pelo amor da santa! Já ninguém pode com a conversa do presente que a Melania ofereceu à Michelle, e que não estava no protocolo, e porque a Michelle ficou atrapalhada!


Vamos acabar com a fofoquice que já não suporto mais a conversa.

1º O presente: Tiffany & Co

O presente é uma peça de joalharia da Tiffanny & Co. Foi como irmos à tabacaria da esquina....pior ainda: a loja fica ao lado da casa da Melania em NY, ela não teve que se aborrecer muito com a coisa, nem de descer as escadas. As meninas da loja fizeram o embrulho e foram lá entregar a casa antes de ela apanhar o avião para Washington. Nothing special! Porquê? Conhece-se pela caixa. Não teve pudor em ir com a caixa da marca quando sabia que os fotógrafos do mundo inteiro estariam a olhar para ali. Deve ter sido de graça porque fez publicidade à marca. Na volta ainda ofereceram um jarrão de prata para a Melania colocar no meio da sala oval! Ou uma gaita de beiços para o Trump (sim, existe uma gaita de beiços em prata da Tiffany!!!).

2º Não devia ser surpresa

Também a Michelle levou um presente à Laura Bush quando a substituiu na Casa Branca. Se não me engano, uma agenda em cabedal e uma caneta em prata. Por isso, não é caso raro. Não devia ser uma grande surpresa para ela ou para o protocolo. Porquê o espanto?

3º A culpa é do protocolo

Não sendo uma surpresa, o protocolo é que estava mal preparado. Deveria estar ali alguém para receber o presente (caso houvesse presente), para permitir que os 4 tirassem a fotografia do costume.

Pronto. Podem calar-se com o assunto, ou há mais questões?

Começar o ano com ideias de Negócios #7 On-line

Como começar um negócio on-line de sucesso? Um negócio on-line é o sonho de muitas empreendedoras.
Vou começar por dizer que exige bastante empenho, como o negócio físico, no entanto, os negócios on-line estão a ser cada vez mais pois tem inúmeras vantagens face ao negócio brick and mortar (com presença física).

Vantagens do negócio on-line

1º Investimento inicial é menor

O investimento inicial é menor. Não há investimento em edifícios, escritórios, lojas, ou local de atendimento. Poderá haver investimento em armazéns logísticos, mas é algo comum ao negócio físico. Também o número de pessoas de atendimento pode ser reduzido. A capacidade de resposta deve ser elevada, mas não implica a presença física de pessoas em "tempos mortos".

2º É um canal em crescimento

Tendencialmente e de acordo com estudos das mais variadas entidades, o canal on-line tem vindo a ganhar espaço e perspetiva-se que continue a ganhar quota face ao canal físico. As pessoas cada vez mais fazem as compras de supermercado on-line, compram gadgets e livros on-line, roupa on-line...é mais prático, perdem menos tempo e as facilidades de devolução tornaram o canal confiável.

3º O mercado é potencialmente maior

Se tiveres uma loja aberta, mesmo que seja num centro comercial de grande passagem, os teus clientes serão "só" os utentes do centro comercial. Na internet, os teus clientes é o mundo inteiro. Só tens que fazer com que o mundo inteiro passe na tua loja. É mais fácil ao alcance de um computador do que ao alcance de uma hipotética viagem de milhares de quilómetros!

4º Dependes mais de ti do que de outros

O negócio está literalmente nas tuas mãos. Claro que podes delegar tudo (e em determinadas fases, deves). Mas desde a criação do negócio, à logística, ao marketing, às finanças...tudo pode depender de ti!

Como começar um negócio on-line?

1º Planear e estudar o teu mercado

Querida, sempre ouvi dizer: "Quem falha a planear, planeia falhar!"...lá porque é on-line e o investimento é menor, não há cá "vai-se vendo" ou "vai-se fazendo!". É meio caminho andado para dar um tiro em cada pé e não chegar a lado nenhum.
O que queres fazer? O que queres vender? A quem queres vender? Que mensagem queres passar? Como queres lá chegar?
Calendariza todas as etapas e tarefas antes de fazer qualquer outra coisa.
Tal como num negócio físico, conhece o teu mercado (quem é, qual o tamanho), os teus clientes, quem são os teus concorrentes, quem são os teus melhores fornecedores. Faz um plano do teu negócio!

2º Define o teu modelo de negócio

Como vais "captar" clientes? 
Podes fazer anúncios pagos nos motores de busca que nem uma louca - o teu negócio se está a começar não me parece que seja a melhor estratégia...até porque com os teus conhecimentos (por muitos tutoriais que existam na net) vais apontar para o Porto e acertar em Faro!
Podes escolher, muito especificamente uma influenciadora que fale no teu produto (sai mais barato que a primeira estratégia).
Podes fazer o mesmo que fez, por exemplo a Ilentes, que instalou-se no Brasil e comprou 6 domínios com alguma afluência e todos eles reencaminhavam para o seu domínio principal - ao fim de um ano de atividade a vender lentes de contacto, estava a faturar 1 milhão de Reais...mas pode ser caro comprar domínios com afluência.
O modelo de negócio da Uber também é um modelo de negócio on-line e é totalmente diferente. Baseia-se num comissionamento. O modelo de negócio das revistas e publicações passam pela publicidade...o teu, tens de definir.

Storytelling

Toda a gente gosta de uma boa história. Se a tua marca tiver uma história para contar, envolve o cliente. Ajuda o cliente a lembrar-se do produto, da marca, a diferenciá-lo e a envolver-se emocionalmente.

4º Cria um bom site de vendas

Boa navegação, clean, fácil de utilizar, intuitivo. De preferência com uma loja (shoping)
Primeiro deves preocupar-te em registar o domínio (o nome do site - .pt, .com). Garantir que é teu. Assim como o alojamento (onde fica "guardado").
Há os sites pagos e os gratuitos. Já há sites gratuitos que permitem que tenhas um domínio próprio e além disso ainda tenhas acesso a contas de e-mail com o domínio da tua empresa. Por exemplo, a empresa Chic, com o domínio chic.pt e o mail geral@chic.pt. É mais profissional do que um e-Mail chic@gmail.com!!!
A desvantagem dos sites gratuitos é que tens modelos pré-definidos de sites. Ou seja, tens que te restringir aos modelos pré-definidos. Nos pagos, podes fazer praticamente o que quiseres....

5º Loja virtual

Sim, se queres vender on-line o melhor mesmo é ter uma loja virtual incluída. E deves ter um gateway de pagamento. Dos mais seguros e conhecidos é o PayPal. Faz todo o sentido de modo a teres um modo seguro de teres o recebimento das tuas vendas e dos teus clientes se sentirem seguros a fazerem os pagamentos.

6º Comunica, promove e vende, vende, vende

Lá por ser on-line, não basta por o site "no ar" e ficar à espera que as encomendas comecem a chegar. Há que comunicar sem medos. Dá a conhecer o teu negócio. Promove-o junto de todos os teus conhecidos. Usa as redes sociais. Usa estratégias de Marketing Digital.
Dependendo do tipo de negócio, faz sentido estar em todas as redes sociais? Se calhar não, até porque não tens tempo de gerir todas.
Se tens algum dinheiro para investir em marketing talvez seja mais bem aplicado se for aplicado por alguém que conheça estratégias de SEO (como fazer o teu negócio aparecer nas pesquisas, nos feed de notícias), do que aplicar "cegamente" em publicidade.

Dificuldades comuns num negócio on-line

Ideias inviáveis

Como não há grandes investimentos à partida, acontecem muitos "arranques por impulso". Acontece que nunca chegaste a ver se havia mercado, se as pessoas queriam o teu produto, se já havia muitos concorrentes, se o teu produto era diferente. Do género..."Olha, a KikiWeb está a vender licores. Eu gosto de fazer licores, Tenho jeitinho. Vou fazer uma página de Facebook e por-me a vender.". Toca a comprar garrafas, aguardente, açúcar...e o que mais for, investir um bocado em publicidade e não percebo porque é que não vendo os meus licores.
On-line ou não, já aqui disse muitas vezes, até pode não ser preciso um Plano de Negócio. Umas "contas à merceeiro" às vezes chegam. Um negócio de fazer camisolas de tricot à mão não me parece um bom negócio! Basta fazer contas....

Negócios baseados numa só pessoa

São muitos os negócios on-line que são suportados por uma só pessoa. A dificuldade quando isto acontece é a de crescer...É a dificuldade de escalar o negócio.

Mudança

A intenet muda muito rápido. Se o mundo atual muda rápido, o mundo virtual muda mais rápido ainda. Se não acompanhas, estás out!


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

O meu amigo Cartão de Crédito!

Tenho pena dos cartões de crédito. São tratados sempre de uma forma injusta.

Por um lado há quem se venda por um bom cartão de crédito sem limite! Para quê ter dinheiro, se tiveres um cartão de crédito? É usado desmesuradamente, como se se tratasse de nada...como se nem dinheiro fosse...é caso para dizer... é tratado abaixo de dinheiro!
Por um lado há quem os ache fonte de todos os males - fonte de ruína e de dívidas.
Conclusão o cartão de crédito é sempre um incompreendido, quando é só um plasticozinho.

Uns mais giros, outros mais horrorosos (já viram os novos de um Banco público que anda por aí? Parecem desenhos feitos pelo meu filho mais novo...uns rabiscos na carteira! - pura arte!!!!).

Estou quase a lançar o movimento "Viva o Cartão de Crédito!".

Aquele plasticozinho feio ou mais bonitinho dá-me imenso jeito em muitas situações...nunca me pôs em apuros. A questão é: tens de saber usá-lo.
Ensinam-te a usar o PIN e a assinatura, mas não te ensinam a usar o cartão...devia ser uma espécie de carta de condução. Dão-te um Ferrari para as mãos e depois não te ensinam a usar o acelerador nem o travão....às tantas, estampas-te!

Como é que eu uso o cartão de crédito?

Com as menores anuidades

De preferência anuidade zero, ou a fazer parte de um pacote qualquer. Ou então não quero. Há cartões no mercado que podem ou não ser do teu banco, que cobram na tua conta que têm anuidade zero. Então porquê pagar? Eu pago por uma Michael Kors, por um lenço Hermès porque gosto. Mas não pago anuidades.

Pagamentos a 100%

Quando preenches os formulário dos cartões é frequente vir "por defeito", pagamentos a 20%, ou 50%, ou outra percentagem qualquer. Quando optas por não pagar tudo, entras numa embrulhada...não pagas tudo no final do mês, começas a pagar juros do que ficaste a dever (que o banco nem te diz....perdão...diz, mas em letrinhas muito pequeninas).
Sabes quanto cobra um cartão de crédito? lá para os lados dos 20%....Querida...por 20% eu exigia que me emprestassem dinheiro, estendessem uma passadeira vermelha para eu passar, me oferecessem cafezinho e champange de cada vez que eu tivesse a infeliz ideia de passar numa agência (ah! e ofereciam-me uns sapatinhos Luís Onofre no meu aniversário!).
Por isso, pagamento só a 100% no final do mês. Não há outra opção. Se há, é como se não houvesse.

Pagamentos para a net ou no estrangeiro

Os cartões de crédito são hoje em dia praticamente essenciais para compras na net e no estrangeiro. Se mesmo assim achas que não consegues controlar, opta antes por cartões pré-pagos. Funcionam na net tal como os de crédito. Basta serem da rede.
No estrangeiro, os cartões de débito também funcionam.

Saldo em dívida do cartão

Eu não me baralho muito nas contas e tenho a capacidade de controlar o valor que que vou gastando no cartão de crédito. Por isso, uso mais do que só na net e no estrangeiro, porque na altura do pagamento do cartão de crédito sei, muito aproximadamente o valor que vai "cair" na minha conta. Mas se tens dificuldade, consulta o saldo em dívida do teu cartão...hello! não tem que ser uma surpresa. Tens essa opção no homebanking!

Programas de fidelização

Não...é das piores desculpas que eu já ouvi para ires gastando descontroladamente, numa de ires ganhando milhas, pontos, cashback...mas é uma desculpa imaginativa....! Os Programas de pontos foram feitos para isso. Para te fazerem comprar mesmo o que não queres.
Não faz mal nenhum usares pontos, milhas, descontos, tremoços ou cascas de cebola que tenhas ganho com os cartões. Agora, não compres porque vais ganhar pontos...acredita...TU compras...pensa bem se nunca pensaste: "Ah...isto depois até me dá 500 pontos, que dá para ir ao cinema".....arghhhhhh pensamento pobrezinho!!!!

Cartão para emergências

Queriduxa...define emergência. Não. Errado. Aqueles sapatos liiiiiiindos não são uma emergência. O vestidinho para aquela ocasião especial não é uma emergência...resumindo...emergência devia ser quando fosse assaltada, roubaram-te todos os outros cartões e sobrou-te o cartão de crédito (nunca acontece porque tens todos na mesma carteira...outro erro!). Nesse caso sim, pagas com o cartão de crédito. Mas vais continuar a pagar tudo a 100% no final do mês...
Lembra-te 20% só com passadeira vermelha e champagne!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Nada como um bom jantar com um bom vinho a meio da semana!


O Teu Preço Certo

Quanto custa o meu tempo? Quanto custa o meu produto? 

Temos sempre algo para vender: o nosso trabalho, o nosso tempo, o nosso produto. Muitas vezes perguntas qual é o preço do teu trabalho, ou do teu produto. Não sabes.
Acabas por aceitar que o preço do teu trabalho é o que pagam por ele... Ok...é uma decisão tua...

Quando tens um produto ou um serviço para por no mercado, torna-se um pouco mais complicado...
Não é boa ideia perguntares ao cliente quanto quer pagar pela hora de Personal Trainer que estás a oferecer, pois não?
Mais ridículo ainda te parece se estiveres a vender malas e quando a cliente perguntasse: "Quanto custa?", tu respondias "Bem não sei. A última vendi a €50..., mas quero vender e estou disposta a negociar, não sei quanto é que está a oferecer....!"
Mas é isto que fazes numa entrevista de emprego, certo? Pois é....

Infelizmente na escola ensinam-te matemática, mas não te ensinam como dar preços às coisas.
Teoricamente há 3 métodos para dar um preço a um produto ou um serviço....e sim. Estou a falar também para ti empreendedora que estás a lançar o TEU produto no mercado e não sabe que preço há-de colocar na etiqueta:

1º Valorização do produto/serviço

Basicamente é o Santo Graal. Ou seja é o que todos gostaríamos de saber e nem sempre se acerta. Uma forma de atribuir preço ao teu produto é saber qual o valor acrescentado que ele tem para quem o está a comprar. Ou no limite, qual o valor que quem o está a comprar estaria disposto a pagar para o obter.
Claro que aqui tirarias o máximo benefício da outra parte, mas ou conheces muito bem o mercado, ou tens uma equipa de estudos de mercado a trabalhar para ti, ou encaras a realidade e pura e simplesmente não sabes.

2º Valorização de Custos 

Vais lá pelo que te custou obter...ou seja, se for um produto calculas quanto te custa o produto (custos de produzir diretamente e ainda todos os custos de comercialização, de trabalho, de marketing...enfim absolutamente tudo e pões uma margem do mercado.

3º Valorização da Concorrência

Analisa o valor de produtos semelhantes no mercado e tenta nivelar o preço, sendo que não te aconselho a entrar em guerra de preços (ou seja, tornar-te competitivo, ou melhor que os concorrentes porque és mais barato - geralmente, ou perdem todos, ou quem já está instalado ganha!).
Como o 1º é complicado...a conjunção do 2º e 3º método podem ser uma boa prática!

Depois de falar destas 3 formas de atribuir preço há outras 2 estratégias que se usam muito em marketing e que têm a ver com o preço:

Efeito doação (endowment effect)

Este efeito explica-se melhor contando uma história: fez-se uma experiência em que se mostrou a um grupo de transeuntes (um de cada vez) uma miniatura da estátua da Liberdade, e perguntou-se: "Quanto acha que vale?". As respostas variaram entre $1 e $2.
A seguir deram (ofereceram) a mesma miniatura da estátua da Liberdade a outro grupo de transeuntes e voltaram a perguntar "Quanto acha que vale?". Já na posse da bugiganga, os transeuntes valorizaram a estátua entre $5 e $7. Ou seja pelo facto de lhes pertencer acharam que valia mais.
Esta é a razão de muitos comerciantes terem políticas de devoluções bastante flexíveis. As taxas de devolução costumam ser muito baixas e as pessoas tendem a valorizar mais produtos que já possuem. Por isso, "Leve agora e tem 30 dias para pensar" ou "No mês experimental só paga, se ficar satisfeito", ajuda e muito a vender e ajuda na altura de definição do preço.

Desconto Invertido

Políticas de descontos podem vir a ser uma bomba que rebenta na própria mão...clientes que só compram em períodos de descontos, clientes que esperam épocas de saldos porque é costume, clientes que ficam (muito) aborrecidos porque fizeste descontos na semana seguinte a eles terem comprado (já me aconteceu em lojas em Nova York, eu mostrar-me aborrecida por ter comprado no dia anterior à entrada em descontos e eles devolverem-me a diferença, sem pestanejar!...tudo para manter o cliente satisfeito - mesmo desconfiando que eu era cliente eventual...).
Muitos negócios, sempre que é possível adotam a estratégia de desconto invertido, que é, e explicando novamente com um exemplo que também assististe, o que fez a Web Summit: "Se te inscreveres até ao fim do mês são €330, depois passa a €600". Passado um tempo, "Se te inscreveres até ao fim do mês são €600, depois passa a €800"...ou seja, crias o sentido de urgência na compra e ainda o sentimento de que o teu cliente fez um grande negócio porque comprou ao preço mais barato!

Nem tudo se aplica a todas as profissões ou a todos os produtos...mas ficam as dicas!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Idade certa para começar um novo negócio

É o que eu chamo de "desculpas de mau-pagador".
Podem haver muitas razões para não investir num novo negócio, mas idade, definitivamente não é uma delas!
Nunca se é novo demais ou velho demais.

A primeira história que me vem à memória é de uma miúda de 14 anos, Willow Tufano, que foi ao programa da Ellen DeGeneres e contou que comprou uma casa com dinheiro que foi conseguindo com negócios que foi fazendo e tem um rendimento mensal de $700! Nesta altura...não deve estar exatamente a trabalhar das 9h às17h (digo eu....).

Jeff Platt tinha 21 anos quando o pai tinha um negócio pouco rentável de torneios trampolim em Las Vegas. Com o afastamento do pai do negócio e apenas com um parque de trampolins, começou a perceber que os miúdos da sua cidade pagavam cerca de $8 à hora para saltar nos trampolins com os amigos. Quando terminou a faculdade abriu o segundo espaço e hoje aos 31 anos tem 165 parques em 5 países (e mais 3 a abrir em breve - não há em Portugal). Cresceu  através de uma estratégia de Franchising com a sua marca, a Sky Zone.

A Sara e a Vera são as melhores amigas desde a adolescência. Depois de terem tirado os seus cursos, estudado e trabalhado fora, terem tido 7 filhos (3 uma e 4 outra), já na casa dos 40 decidiram juntar-se num negócio e lançar a Mesh, uma linha de roupa de desporto para mulheres, high end, que permite que uma mulher possa ir ao ginásio, mas em modo giro! Já lançaram a coleção em Portugal fisicamente à venda o El Corte Inglês, na Loja das Meias e no Clube VII. Lançaram as vendas on-line  e já estão a exportar. Mesh...Dare to impress!

Na casa dos 60, não. Não vou falar do Coronel Harland Sanders da KFC...a história já é sobejamente conhecida da sua vida sempre miserável e desgraçada até montar o império da KFC...aos 50 anos! Pronto ainda não tinha 60 anos....

O Mark Snow trabalhou sempre numa grande organização a fazer consultoria baseada no apoio à criação de novas empresas e novos negócios. Aos 60 anos, antes de ter idade para se reformar, a empresa mandou-o embora (que pena não ter sido mais cedo....). Com a experiência que tinha e com os contactos que tinha percebeu que poderia criar a sua própria empresa. Lançou a Safety Filed, uma empresa de armazenamento e suporte documental. Tem neste momento milhares de utilizadores e tem em vista 2 parcerias que podem potenciar o número de utilizadores para a casa dos milhões!

E tu? Qual é a tua desculpa?




terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Presente de S.Valentim, mas só para quem é especial!

Um presente de S. Valentim super romântico!
Não tenho palavras para descrever...agora só quando chegarem a casa para provar...
São bom-bons da Armani. Podem ser comprados na loja on-line!
Armani Dolci

Armani Dolci

Bom-bons de chocolate negro, chocolate branco, amêndoa, recheio de gengibre, numa caixa vermelha e numa bolsa, edição especial para o dia dos Namorados.
Os bom-bons em si não são nenhum disparate de caro (€33 uma caixa de 16, como a da fotografia). E há caixas a partir de €13,50). Caro mesmo são os portes de envio... (€37). Pena não haver loja em Lisboa! Há umas quantas lojas espalhadas pela Europa...pode ser que passes por alguma...Se for a tua primeira encomenda recebes ainda uma pequena tablete como presente e podes fazer um cartão personalizado da Armani! Diz lá que não é Chic?

P.S.- (aos Giros que estão a ler: uma ótima sugestão para um pedido de desculpas, mesmo quando não for Dia dos Namorados!)...

Histórias inspiracionais: Co-fundadora da Jimmy Choo aposta no on-line

Provavelmente nunca ouviste falar da Tamara Mellon.
Sempre foi uma mulher arrojada, que sempre fez o que o convencional conservadorismo lhe dizia para "Oh filha...tem mas é juizinho e deixa-te estar onde estás, que estás muito bem!" - Estão a ouvir a vossa mãe falar? Eu também....
Tamara Mellon - The Rendezvous


Era Editora de Acessórios da Vogue Britânica (sim...qual Andrea Sachs!), aos 27 anos saiu para fundar juntamente com Jimmy Choo a marca de sapatos que todas conhecemos.
Ao fim de 15 anos, quando se podia dizer que tinha feito uma boa escolha, a marca foi adquirida peça Labelux e ela decidiu sair e começar uma marca própria!
Helloooo...quem é que abandona a Vogue Britânica e a seguir a Jimmy Choo? A Tamara fez. E porquê? Porque deixou de acreditar no modelo tradicional da indústria da moda, que apresenta as coleções hoje e só 6 meses depois é que as peças estão nas lojas. Antigamente os desfiles eram vistos apenas pela imprensa e alguns convidados. Hoje com as redes sociais, são vistos por todas nós!

Começou primeiro com um negócio que fracassou: o que ela pretendia era que a seguir aos desfiles, as fábricas italianas produzissem os seus sapatos e estes estivesses nas lojas em 3 meses.
Diz que foi boicotada nas fábricas italianas pelo Jimmy...há processos em Tribunal na ordem dos 4 milhões de dólares (por menos ela também não se levantava da cama)....enfim...peixeirada de gente crescida!!!! Começou a fabricar sapatos em fábricas que não lhe ofereciam a mesma qualidade e o negócio fracassou.
Faliu. Parou. Aprendeu com o erro.

Tamara Mellon - The Frontline


Procurou novas fábricas que lhe garantissem a qualidade que procurava para os sapatos e resolveu inovar ainda mais.

Com o slogan que a mulher de hoje "Quanto muito pensa à quarta o que vai vestir no próximo sábado", resolveu que o seu principal canal de distribuição seria o on-line. A Tamara Mellon nasceu. Até porque, segundo ela, é assim que a maioria das mulheres hoje está a comprar. Segundo ela a mulher cada vez menos quer ir à loja, prefere que o produto vá a sua casa.
Em vez de 4 coleções por anos como os estilistas tradicionais, fez uma coleção de básicos, icónicos e intemporais, que se mantém praticamente inalterada (o sapato liso de salto, a sandália, a sabrina) e depois tem um Lab que lança 3 a 5 peças novas todos os meses. A cliente tem um motivo para voltar ao site e voltar a comprar. No dia seguinte, o sapato está em sua casa! Lindo e brilhante!
As coleções são limitadas, o que provoca nas clientes a sensação de urgência da compra, o que lhe aumenta as vendas!
Tamara Mellon - The Rebel

Uma mulher que está a inovar e a revolucionar a forma de vender sapatos no segmento de Luxo!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Começar o ano com ideias de Negócios #6 Bitcoins

Hoje vou falar sobre investir em Bitcoins!
Antes de entrares em qualquer negócio, deves pesquisar um pouco sobre ele.
Este post é apenas para te dar a conhecer alguns pormenores e "abrir o apetite" à curiosidade sobre algo relativamente novo. Mas se queres realmente investir neste negócio, deves pesquisar um pouco mais.
Bitcoin

Bitcoins é apenas uma moeda.
A Europa tem Euros (EUR), os EUA têm Dólares (USD), a internet tem uma variedade de moedas virtuais. A mais conhecida são as Bitcoins (BTC). Ao contrário de moedas como o Euro ou o Dólar, a Bitcoin não é regulada por nenhum Banco Central.
Teoricamente, o propósito desta moeda "da internet" seria comprar bens e serviços on-line.

Já há muitos países em que as lojas físicas aceitam Bitcoins. Como são trocadas diretamente e não há bancos Centrais, as taxas de conversão das moedas são menores e até pode ser uma boa alternativa quando viajarmos para países fora da UE (quem sabe um mini-apaziguamento do Brexit?).

Atualmente está a cerca de 800 USD mas há quem expecule que chegue aos 1000 USD em 2017 (vale o que vale...eu também posso dizer que a minha fotografia vai valer isso em 2017 e não é por isso que toda a gente vai começar a comprá-las!).

Para começar a investir tens de fazer o download de uma carteira de Bitcoins (a Bitcoin Wallet), que funciona como uma carteira física - é onde são armazenadas as tuas Bitcoins. É usada para receber e enviar pagamentos em Bitcoins. Recebes ou fazes pagamentos através de endereços únicos de internet. Em vez de nomes de utilizadores ou números de contas bancárias, como estavas habituada, tens endereços de internet.

Cada vez que um utilizador A transfere Bitcoins para um utilizador B, a transação é registada numa block chain. Esta informação é pública e confirmada por miners.
Miners são utilizadores independentes, que utilizam software para verificar estas transações. Há milhares de miners  (pessoas físicas, independentes) a verificar constantemente estas transações. Funcionam como segurança destas transações porque se controlam mutuamente, não permitindo transações falsas, duplicadas.
O sistema (em open source - software aberto) tornou-se tão seguro que nunca falhou desde que está a funcionar (2009) e está a ser equacionado ser usado por empresas como a Microsoft.

Perguntas tu....mas eu transfiro dinheiro para um endereço de link? Isso é seguro? Sim. É. Algoritmos de criptografia desenvolvidos recorrentemente por vários intervenientes garantem que ninguém tem acesso à chave criptográfica. Ninguém...absolutamente ninguém consegue desencriptar as mensagens e as chaves, nem aceder às carteiras sem a respetiva carteira e password (parecido com cartão e respetivo PIN, mas em mais complexo).
E se eu perder a carteira ou a password?...Por é querida...é melhor que não percas!

A Bitcoin não é emitida por nenhum banco central. É gerada pelos miners e todos os anos é libertado um pouco mais da moeda, mas em porções cada vez menores todos os anos (cerca de metade relativamente ao ano anterior). Há um limite máximo de €21 milhões de Bitcoins que poderão ser emitidos até 2040. Sendo que havendo escassez relativamente à crescente procura, e não havendo possibilidade de emitir mais (o que lhe viria a diminuir o valor) tem havido uma pressão para aumentar o preço das Bitcoins.

Como adquirir Bitcoins?

Os miners podem gerar Bitcoins. Mas neste caso, é necessário conhecimentos especializados (IT) para o fazer.
Outra forma é comprá-las. Em sites especializados. Os mesmos que depois poderás recorrer para vender as mesmas Bitcoins quando assim o entenderes.

Hoje em dia já há muitas lojas on-line e até lojas físicas (que eu tenha conhecimento não há lojas físicas em Portugal - para ser justa acho que dá para trocar no cinema do Saldanha...) que recebem pagamentos em Bitcoins. Mas há um ATM no Saldanha Residence que permite o levantamento de Bitcoins em Euros - não aconselho porque te leva 3% e ainda precisas de esperar pela validação dos miners para levantar o dinheiro o que pode demorar um bocadito (20 minutos!!!)...é uma experiência engraçada, só pela experiência.

1º Passo é fazer login e criar a carteira


Há muitos sites onde podes adquirir a tua carteira no KrakenBitcoin.de ou BTC-e (há muitos mais...). A Blockchain pode ser acedida em português (mas as transações são em dólares).
A carteira será um código alfa-numérico (composto por letras e números) ou um QRcode, para onde vais receber as tuas Bitcoins. É como se fosse o número da tua conta.

2º Transferir Euros para a carteira

Tal como qualquer transferência pode ser feita on-line, segundo os requisitos de cada site. Cuidado se estás a transferir para um site em Euros ou em Dólares. Se estás a transferir para Dólares, estás sujeita, obviamente às taxas de câmbio e de transferência.

3º Colocar a ordem de compra

Cuidado, mais uma vez, que as Bitcoins podem estar em Euros ou Dólares. Dás o teu lance, i.e., propõe-te a comprar Bitcoins a determinado preço e esperas que alguém esteja disposto a vender a esse preço. Hoje uma Bitcoin custa cerca de 760€. Para as Chics que ficaram escandalizadas quando falei das Apple a 180 USD, fica calma...podes comprar frações de Bitcoins (0,1 ou 0,002184 Bitcoins, por exemplo).

4º Espera que valorizem

É uma questão de acompanhar a taxa de câmbio...

5º Vende as Bitcoins e transfere novamente para Euros

Ou então usa as Bitcoins em compras on-line ou em compras físicas (principalmente fora de Portugal). Sabias que já foi comprada uma casa com Bitcoins?

Quem ganhou e quem perdeu as eleições americanas?

A tomada de posse do Presidente dos EUA está marcada. Trump vai ser presidente. Mas quem ganhou as eleições americanas? O Trump. E quem perdeu?

A Melania Trump!
Melania Trump

Não digam mal dela porque, segundo a Vogue e outras publicações, exigiu ter uma glam room na Casa Branca! Com direito a super-closet, zona de maquilhagem e cabeleireiro e uma equipa de profissionais a trabalhar nos visuais diários da nova Primeira-Dama.
Isto tendo em atenção que a senhora demora diariamente 1h15 a ser maquilhada, pode não ser considerado uma excentricidade...eu não demoro tanto tempo diariamente na casa-de-banho e exijo ter uma...se me ouvirem dizer mal da glam room é só por inveja!!!!

Simpatizando ou não com ela, considerando ou não que tem uma cara tendencialmente igual à de 99% das botoxeadas. Um cabelo platinado igual ao de 99% das it women (mas em caro), um estilo mais estudado do que (aparentemente) os discursos do marido, a verdade é que ela é que perdeu as eleições.

Senão repara: ela que estando casada (literalmente) com uma das maiores fortunas dos EUA...que podia ter aquela vidinha santa de cabeleireiro, SPA, ginásio, chá e brunch com as amigas, desfile da Dior, desfile privado da Versage...usar todos os biquinis que lhe apetecesse em qualquer praia paradisíaca do mundo com qualquer PT ou segurança que tivesse que a acompanhar...agora não pode usar uma saia acima do joelho sem ser criticada.

O motorista tem de ser muito mais discreto...há serviços secretos, certo? Ela não vai poder ter um dia sem agenda oficial de dolce far niente. E para quê? O que ganha com isso? Naaada!
Notoriedade já tinha, dinheiro já tinha!
Falta de liberdade e mais falta de liberdade...ninguém a tinha avisado de nada disto quando casou!!!

Em vez das vigílias pró-família Obama (que sai da Casa-Branca sem escândalos) - caramba é o que era suposto, não? (E escandaleira à séria só mesmo com os Clinton...todos os outros se souberam comportar mais ou menos e usar o talher à mesa! - vá tirando o Kennedy, mas já ninguém se lembra)...continuando... - em vez das vigílias pró-família Obama, porque não uma vigília pró-Melania?

...se não fosse a glam room  estava com pena da rapariga...já não bastava estar casada com o Trump!

domingo, 15 de janeiro de 2017

A tua marca pessoal!

Qualquer que seja o ter negócio, o teu emprego, não podes nunca descurar a tua "marca pessoal". Tão importante como aquilo que tu és é a forma como as outras pessoas te percebem.

1. Confiança

Como diria a minha avó: "Minha querida, levanta o queixo, endireita as costas e enfrenta-os!".
Vais enfrentar alguém de ombros encolhidos e queixo caído??? É meio knock-down!...

2. Veste-te para o lugar que queres e não para o lugar que ocupas

Se queres que te vejam na posição seguinte, mostra-te como tal. Alguém contrata para CEO alguém que se confunde com o senhor da limpeza....não, não estou a falar das renováveis que tem nome de companhia de eletricidade!

3.Torna-te visível e acessível

Não te escondas o dia inteiro a ser "super eficiente" atrás da secretária ou fechada no gabinete! Mostra-te, circula, troca impressões, mostra as tuas opiniões pertinentes, discute-as.
Ninguém se vai lembrar de ti se te mantiveres "trancada" atrás do computador!
Hoje em dia, é igualmente verdade para as redes sociais. Mantém os perfil públicos. 
Neste momento não sei de que lado estás. Se no grupo das que tornam tudo público no Facebook, mas não saem da secretária. Se andam a passear no escritório a beber cafezinho, mas só naquele piso e só vão ao Facebook numa de cuscas. Ou no grupo das que não faz nem uma coisa nem outra. MOSTRA-TE miúda! (em Chic, claro!). Ninguém se lembrará de ti, se não o fizeres.

4.Aprende tudo, para falares sobre tudo 

Se estás numa determinada indústria é importante que a conheças por dentro e por fora. Não conheças só o teu trabalho. Interessa-te também pelo trabalho dos que te rodeiam. Aprende com eles.
Com isto, posicionas-te para ser uma especialista na tua área de conhecimento.

5. Networking

Já disse noutro post qualquer que fazer networking não é entregar cartõezinhos amarelados com logótipos ranhosos em eventos. Networking não é sobre quem tu conheces, mas sobre quem TE conhece. A melhor forma de te conhecerem é praticares o Reverse Networking: vê em que é que podes ajudar os outros...serás mais facilmente lembrada do que a entregar um cartão ranhoso!

6. Proposta de Valor

Tal como uma empresa, mostra qual é a tua Proposta de Valor. Mostra claramente qual o valor acrescentado que dás a clientes ou potenciais clientes. O que te torna atrativa? Porque é que és especial e melhor? Quando perceberes isso, garante que a tua audiência está consciente dessa Proposta de Valor!

sábado, 14 de janeiro de 2017

Histórias inspiracionais: o Airbnb do alto luxo

Quem nunca usou aquela desculpa milagrosa de "Os sapatos são caros...mas justificam o preço, porque são de ótima qualidade e duram imenso. Vou usá-los eternidades!"...Pois é...
VillageLuxe

Houve quem levasse o conceito um pouco mais além e conseguisse justificar aquela compra dos sapatos irresistíveis com, além de justificarem o preço por aquilo que usamos, ainda justifica porque os rentabiliza....MESMO...
e voilá. Foi assim que Julia Krieger criou a VillageLuxe. Um clube on-line, onde se entra só por convite (só isso dá a sensação de exclusividade!!!...enfim!), onde estão algumas das mais luxers que alugam os seus acessórios de luxo. Neste momento o negócio tem uma waiting list de 12000 pessoas! Podes inscrever-te na waiting list e ir acompanhando as tendências no Instagram, Facebook ou Twitter ou Printerest.

O que a inspirou? Trabalhar em empresas de Venture Capital e de tecnologia e ver crescer empresas de sharing como o Airbnb e a Uber.
Percebeu que o sharing e o social community eram a tendência e tinham de estar no seu modelo de negócio, que como luxer não poderia deixar de passar por acessórios de moda!
Hoje em dia está a mudar a mentalidade das Nova Iorquinas, e um pouco por todo mundo das mulheres, relativamente à forma como gerem o seu guarda-roupa e como o rentabilizam.
O VillageLuxe permite às mulheres alugarem entre si peças de roupa de designers, acessórios e sapatos de grandes marcas.
Está a ser bem sucedida e disruptiva num mundo que poderia ser conservador...mas o que não faz uma jovem recém-saída da Universidade por uns liiiindos Louboutins?

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Começar o ano com ideias de Negócios #5 Franchising

Uma outra ideia de negócios na linha #empreendedor é abrires um franchising.
"Ah..o franchising é uma moda!..." Errado! O nome é relativamente recente e até houve uma altura em que pode ter sido considerado uma moda. Mas franchising, com este nome ou não, já havia na Idade Média, quando os senhores feudais concediam o direito de cultivo das terras a troco de um royalty!!!...Só não lhe chamavam isso!
O franchising não é mais do que a cedência de algo (de uma parte do negócio, de uma marca) em troca de uma contrapartida (dinheiro - o royality).
No franchising podes tomar uma posição de #empreendedora (envolves-te no negócio e trabalhas ativamente nele) como já referi, ou evoluir para o nível de #empresária, se conseguires manter o teu distanciamento necessário do negócio.

Os franchisings são como tudo na vida...tem vantagens e desvantagens. Eu diria que é bom principalmente para as mais inseguras e que precisam de ajuda e conhecimentos de um parceiro.
Franchising de padaria

Em primeiro lugar, e já que é na linha #empreendedor e tens que de alguma forma trabalhar no negócio, que seja de uma área que te dê algum prazer...se sempre foste uma it girl, não te estou a ver a vender parafusos. Se bem que euzinha aqui, não sou esquisita. Se der dinheiro....

Por isso, vamos a coisas:

1. Empreendedora ou empresária?

Tens de decidir se vais ser tu ou não quem vai gerir o negócio. Caso sejas a empresária, tens de pensar em alguém que te vá gerir o negócio. Quem vai gerir o negócio tem de ser realmente empreendedor, estar empenhado, ter capacidade de se adaptar, capacidade de ter formação, de pedir apoio e de comunicar.
Quem vai estar à frente do negócio terá de estar preparado para não ter horários, ter estabilidade emocional, noções das limitações e algum conhecimento e interesse pela área de negócio.


2. Que marca a franchisar?

Escolhe a área de negócio em que queres atuar, e escolhe a marca que queres franchisar.
Para isso, tem em conta os custos associados a cada franchising, o setor de atividade e a robustez da empresa.
Entra em contacto com o franchisador/master franchiser ("dono" da marca). Faz as perguntas que tens a fazer sobre a empresa, os sócios, a robustez da empresa, a forma como trabalham, a estratégia de expansão que têm para os próximos anos.

3. Quanto queres investir?

Hoje em dia há de tudo. Podes investir em marcas já muito conhecidas e pertencentes a grandes redes, como a MacDonalds, a Wells, a Mini-Preço, o Meu Super, NoSolo. Nestas marcas, além de ter um investimento inicial bastante alto, geralmente tens de passar por um processo de seleção do master franchiser.
Podes também optar por franchisings low-cost. Há hoje em dia franchisings desde €5000 a €10000. Por exemplo, se gostares de parafusos tens a "Querido Mudei a Casa" (não precisam agradecer a publicidade!), com uma entrada de €5000 e um royalty de €170 + 4% e 1% de taxa de publicidade. Perguntas tu: "..e porque é que eu não pego no berbequim (se soubesse) e crio uma empresa e não pago nada disto a estes tipos?" Porque eles tiveram um programa de televisão (aliás, só depois disso é que criaram a empresa - 2014), têm uma parceria de remodelações com a Remax (de nada, esta também é por conta da casa!). E um cliente contrata mais rapidamente a "Querido" para fazer remodelações do que a "Chic do Berbequim"...
Pensa que capital tens e quanto queres investir.
Procura as oportunidades de franchising disponíveis no mercado no Instituto de Informações em Franchising. Podes procurar e selecionar por investimento inicial ou setor de atividade.

3. Escolhe o melhor local

Não vais poder abrir o franchising que escolheste onde queres. Até porque o master vai garantir uma zona exclusiva a cada um dos franchisados pelo que se já está alguém na zona, não poderás explorar essa zona.
Mas além disso, os outros franchisados não são a única concorrência. Não és a única pipoqueira a vender pipocas! Olha se há pessoas na zona que precisem, queiram e estejam dispostas a comprar aquele tipo de produtos e qual a concorrência que já existe.

Vantagens

1. Negócio já testado

Em primeiro lugar, um franchising é um negócio já testado. Ou seja, tens a vantagem de não ir para o mercado "às cegas", testar um modelo de negócios, um produto novo. Supostamente não tens que arriscar porque é uma ideia que já "venceu" à partida noutros espaços/mercados.
Por isso, não escolhas um franchising Zé da Esquina que ninguém conhece...é suposto ser um produto testado e não de um curioso que está a lançar um franchising.


2. Uma marca conhecida

Tal como é mais fácil com um produto testado, uma marca conhecida ajuda (e muito) a vender alguns produtos. Se eu tiver uma loja da Imaginarium, entro nos Centros Comerciais com facilidade e vendo mais brinquedos do que se tiver os brinquedos "ChicToys", que só para entrar nos Centros Comerciais é um Carnaval, e depois não vou vender tão facilmente os produtos, pois a minha marca não é conhecida à partida.
E construir uma marca...é muito caro (não criar uma marca, que é fácil e barato), mas construir uma marca reconhecida. Em que as pessoas comprem, porque estão a comprar aquela marca.


3. Formação

É também uma boa solução para quando não conheces em detalhe o negócio em que queres entrar. Eu teria dificuldade em abrir uma clínica de depilação, apesar de achar que aquilo é só comprar umas máquinas e contratar umas esteticistas...mas não conheço as máquinas, não sei como escolher as melhores esteticistas, tenho dificuldade em perceber que margem de lucro se pratica neste tipo de negócio...enfim...meio caminho andado para o precipício....
A maioria dos franchisadores/master franchisers dão formação inicial e formação periódica de forma a que a "forma de fazer" o negócio seja equivalente em qualquer unidade de franchising. Tanto formação operacional como formação de gestão do negócio.

4. Publicidade e Promoção

Englobada num grupo maior, tens acesso a meios de publicidade que sozinha nunca terias. Por exemplo, uma lavandaria isolada nunca teria capacidade para fazer uma grande publicidade além de uns folhetos pela vizinhança, uma página de Facebook e eventualmente um site (uhuuuu último grito nas lavandarias!!!!).
Integrada numa cadeia de lavandarias e todas elas contribuindo para o "bolo da publicidade" (vê mais abaixo quando eu falar dos custos), consegues que a tua marca de lavandaria tenha acesso a revistas, muppies, rádio, televisão, site, Facebook pago, anúncios Google...depende da dimensão do franchising! Por isso, mais uma vez, não escolhas o Zé da Esquina Lavandarias.

Desvantagens

1. Custo

Os custos diretos são 3:
- O direito de entrada, que é o custo que se paga por se "aderir" à rede. É pago uma única vez, na altura da adesão/assinatura do contrato. Pode estar aqui incluído ou não o investimento inicial de instalação do negócio. Quando não inclui, este valor está a pagar a adesão à rede, os custos de criar o franchising, o design, a formação inicial, o marketing já realizado, etc.;
- O Royality que é um pagamento recorrente (geralmente mensal) que se paga por utilizar a marca. Pode ser um valor fixo ou uma percentagem do valor das vendas;
- Taxa de publicidade: alguns franchisings cobram taxa de publicidade que são, supostamente para cobrir os investimentos que fazem em publicidade para a marca.

Como disse e dependendo do contrato e da marca, o investimento inicial pode não estar incluído no direito de entrada. Por isso, podes ter ainda os custos da instalação do negócio (geralmente não no edifício, loja ou escritório que podem ser alugados) mas da sua montagem (obras, equipamento, decoração, etc.).

2. Falta de liberdade

Ao assinar um contrato de franchising vais estar condicionada às regras (preços, produtos, design, regras operacionais) definidas pelo negócio. Por isso, vais ter a liberdade limitada no que diz respeito a implementar novas estratégias ou algo inovador, mesmo que te pareça muito oportuno para o negócio (por exemplo mudar a configuração ou design do espaço, oferecer um serviço adicional, ter uma campanha de marketing paralela, etc.).

Só para terminar, quem estiver mesmo interessado neste tipo de negócios, a Expofranchise vai acontecer no Centro de Congressos do Estoril a 30 de junho e 1 de julho.

Podes ainda optar por franchisar um negócio que já tenhas e que esteja a resultar, ou ainda, um negócio, que exige mais investimento, mas que pode ser mais interessante que é trazer uma grande marca para Portugal e tornares-te a master franchiser da marca em Portugal!

Qualquer que seja a tua posição, o meu conselho de amiga é que procures o conselho de um advogado na altura de assinares o contrato de franchising. Há muitos pormenores que te podem "passar ao lado", e não vamos querer aborrecimentos mais tarde!

Boa escolha e bons negócios!