Não acredito que consigamos gostar de nós realmente, se não formos independentes.
E ser independente não tem só a ver com trabalhar e ganhar o nosso próprio dinheiro.
Tem a ver com a nossa capacidade de dominar e gerir o nosso dinheiro. Não tem que ser muito. Tem de ser o nosso dinheiro.
Para isso, há algumas coisas que deves ter consciência sobre dinheiro:
1. Tem a noção de tudo o que gastas
Sabes que eu gosto de viver bem! E isso tem custos!...não nego...Mas é importante teres a noção de onde e como estás a gastar o teu dinheiro.
"Ah, isso é óbvio!", dizes tu. Ai é? Quanto, (com uma margem de erro de €100) é que gastaste o mês passado? Quando gastaste em alimentação? Quanto gastaste em desejos (algo que não foi uma necessidade, mas um prazer)? Qual é o valor das tuas despesas fixas mensais? Conseguiste responder só a estas questões sem olhar para o extrato bancário? Boa! És das poucas!
2. O dinheiro só está com quem o atrai.
De duas formas:- Ganhando mais. E aqui as mulheres, quando querem são exímias. Não dependas de um homem para atrair dinheiro. Geralmente não resulta exatamente como queres!
Mantém-te independente, uma mulher de armas, lutadora que consegue aquilo a que se propõe.
Quando querem, as mulheres arranjam forma de arranjar dinheiro e de o ganhar de uma forma bem mais proativa que os homens.
- Outra forma é gastando menos. (Não gosto desta parte...). E a frase "as mulheres são mais consumistas" é um mito. Os homens gastam tanto ou mais que as mulheres. É igual... Elas podem ser consumistas com sapatos, roupas...eles, são igualmente consumistas em outro tipo de consumo (gadgets - telemóveis, tablets, ferramentas que jamais utilizarão, tabaco, restaurantes e cafés, etc).
3. Paga-te a ti primeiro
Na sequência do ponto 1, é essencial que não poupes o que te sobra no final do mês (porque não vai sobrar nada, confessa lá...), define o que achas que deve ser dinheiro que deves poupar e investir no início do mês. Porque nessa altura, tens. Garanto-te que o mês continua a correr como qualquer outro..."Ah...isso é quando há dinheiro!" - Não é verdade. Quando te aparece uma despesa extra no início do mês ficas furiosa, é verdade (eu também!), mas o mês mantém-se! E no final, vais ver e tens uma porção que puseste de parte!
4. Coloca-te em primeiro plano
Existe uma tendência natural para colocarmos (mulheres e homens) as necessidades dos nossos filhos, maridos, companheiros, amigos à frente das nossas.Pensamos na educação dos nossos filhos, nos gastos com colégios universidades, atividades experiências e descuidamos de nós. É um erro. Não te anules. Encontra um equilíbrio. É tão importante dar uma boa educação aos filhos, como ver a mãe feliz. E também é educar não ceder a todos os caprichos das crianças!
5. Não delegar nele(a)
Um erro muito comum é permitires que o teu marido ou companheiro faça a gestão cega do dinheiro.Algumas de nós pensa que somos menos capazes de lidar com o dinheiro, não gostamos, não temos paciência. acomodamo-nos ou temos pouca literacia financeira para o fazer.
O que acontece é que em situações de conflito (ou até de divórcio) acabamos por ficar subjogadas aos companheiros. Às vezes nem é falta de dinheiro. É falta de capacidade de geri-lo porque não estão habituadas.
Começa por não te coibir de dar a opinião sobre as decisões financeiras, interessa-te sobre o assunto. Quanto há? Onde há? Porque é que fazemos assim?
Caso contrário, o rumo financeiro da tua família pode não tomar o rumo que pensas que está a tomar, muito menos que desejas. Depois, não te queixes....
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