quarta-feira, 29 de junho de 2016

Paga-te a ti primeiro


Se não me engano, a primeira vez que ouvi falar sobre isto foi quando li o "Homem Mais Rico da Babilónia" (está na minha lista de livros favoritos e recomendados aqui). Não entendi, confesso: ("Pay yourself first, no matter what!"). Fomos educados a pagar primeiro todas as nossas dívidas.
Continuando a ler o livro, fez todo o sentido...
Se poupares o que te sobra no final do mês, acabas por não poupar nada, ou poupar muito pouco...
Se poupares no início, poupas o que entendes e vives de acordo com as tuas possibilidades.

Há um par de anos (um pouco mais do que isso, mas agora não interessa) começou um período de austeridade....dizíamos que já não dava para cortar mais...mas a verdade é que deu! Se inventassem mais um imposto de 5%, nós barafustávamos, mas pagávamos!
Agora imagina que poupas 5% de todo o teu rendimento bruto! Quanto obtens no final do ano? Hein? Belas férias!...

terça-feira, 28 de junho de 2016

4 Armadilhas do dinheiro

Muitas de nós nascemos numa classe média e foram-nos sendo incutidas ideias que nos modelam a forma de pensar e que fazem com que não saiamos dessa mesma forma de lidar com o dinheiro; e de que temos de trabalhar e vender o nosso tempo a troco de algum dinheiro.
Depois queixamo-nos e achamos que nunca vamos sair da "cepa torta".
Mas enquanto agirmos da mesma forma, o resultado será semelhante...
dinheiro online

Escrevi este artigo com algumas armadilhas mentais que nos foram passando sobre dinheiro e a vida financeira, que fazem com que muitas de nós nunca venha a mudar a sua situação financeira:

1. Preciso trabalhar para ter dinheiro

Deixa de pensar que tens de trabalhar e começa a pensar que tens de obter dinheiro. São duas coisas diferentes.
Trocar tempo por dinheiro é dos piores negócios que fazemos... Pensa antes em entregar valor por dinheiro!
Uma pessoa rica troca dinheiro por tempo, porque sabe que tempo é algo mais escasso e que é mais valioso que dinheiro.

2. Preciso de dinheiro para fazer dinheiro

Nãaaaaa....Na verdade a maioria dos milionários são de primeira geração. Implica trabalho, dedicação e perseguir o sonho...É verdade que dinheiro faz dinheiro. Mas numa fase inicial precisas de foco no que procuras, coragem e resiliência.

3.Apenas preciso do suficiente para viver confortavelmente

Não. Precisas de dinheiro para viver confortavelmente, para fundos de emergência, para quando deixares de trabalhar (sim...esta coisa de haver pensões que nos permitem viver com um mínimo de conforto está na última geração!)
E sim....mais é melhor!
Ah e tal...o dinheiro não traz felicidade!...Pois não, mas traz outras coisas....A felicidade é outro departamento....não tem nada a ver com dinheiro.

4. Dinheiro é sinónimo de problemas

É a desculpa do "mau pagador"; do que não tem dinheiro, para não se sentir tão mal arranja uma desculpa.
Estar falido traz bastantes mais problemas....
Ter dinheiro não é feio nem é motivo de vergonha! Quanto mais dinheiro tens, mais componentes da tua vida controlas! Podes ter mais alguns problemas, mas tens menos alguns outros!

Sopa do dia!


quarta-feira, 22 de junho de 2016

Uma mochila para as férias....de luxo!

O artigo da Vogue sugere 10 mochilas de luxo para as férias.
Há umas de perder a cabeça....mas também há algumas bem feinhas!!!!!!

Vejam o artigo aqui!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Digam lá que não é a minha cara? E é uma marca portuguesa!

#Vidasaudável

É água portuguesa, de Monchique! Não é um bom nome de Marketing?
Ouvi dizer que é a água mais alcalina do mundo e que por isso, além dos benefícios naturais da água, faz maravilhas pela nossa saúde!
A garrafa e o nome estão de parabéns!

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Como estamos a tornar "os outros" ricos! - De que lado queres estar?

Por mais que nos digam que não deve ser assim, a maior parte de nós ainda continua a viver na corda bamba, em cima do limite do seu salário, ou pior ainda, em cima dos limites dos cartões de crédito.
Há quem aplauda esta atitude: quem te está a financiar! Que vai ganhando com o teu crédito, ou ainda melhor, com o teu incumprimento! Cada vez que não cumpres com uma prestação até "os pelinhos pequeninos batem palmas!"
ganhar dinheiro na net

De que lado queres estar? Dos que cometem erros financeiros? ou dos que não cometem?

Os principais erros financeiros que cometemos:

1. Incorrer em dívidas que não se pagam a si mesmas

Ou seja, nenhumas: ou incorres numa dívida para investir, em que o retorno do investimento paga a própria dívida, ou é estúpido incorreres em dívida.
Estás a pagar mais caro (e muito) pelo mesmo produto SÓ para poderes consumi-lo um pouco mais cedo. Não podes comprar um carro hoje? Não compres. Não podes pagar uma casa com 2 quartos? Compra com 1. Não podes comprar um iPhone? Compra um xomanhomanhó! Não podes comprar? Não compres.

2. Não conhecer as dívidas em detalhe

Quase todas temos, pelo menos, um crédito à habitação. Sabes qual é o spread do teu crédito? Sabes quais os custos de pagá-lo antecipadamente? Sabes as implicações de pedir uma alteração ao contrato?

Não precisas de ser especialista financeira. Não precisas ser exata. Mas faz, pelo menos umas "contas à merceeiro" e vê os impactos e custos das tuas decisões (Vê mais detalhes no post Contas à Merceeiro).

3. Achar que um dia vamos ter pensão de velhice

Esquece! Isso é para os nossos pais. Apesar de se queixarem que baixaram a pensão e que cortaram aqui e ali, ainda vão tendo alguma coisa. TU NÃO VAIS TER NADA! Por isso, das três, uma: ou vais ter filhos ricos que te sustentem (pouco provável, diria eu), vais trabalhar até morrer (o mais provável, mesmo que estejas com Alzheimer ou cega dos dois olhinhos!), ou tomas a decisão inteligente e começas a fazer já a tua reserva privada (e é bom que faças contas para ver quanto precisas para viver e quanto precisas amealhar até te reformares). E paga-te a ti primeiro: não esperes que sobre alguma coisa no fim do mês porque não vai sobrar! Põe de lado no assim que recebes!

4. Não discutir abertamente sobre dinheiro em família

Se vais casar, dinheiro não pode ser um tabu. Fala abertamente sobre dinheiro com o teu parceiro. Ambos têm de ter os mesmos objetivos e projetos de vida, senão, é provável que a coisa dê para o torto!
Se tens filhos, a partir dos 2 anos podes começar a falar com eles sobre dinheiro sem tabus. Dás-lhes uma moeda de €1 e eles têm de decidir se querem um bolo ou uma bola da máquina das bolas! Nunca faças como a minha amiga que dizia: "Ah! Não falo sobre dinheiro com os meus filhos. Eles são pequenos e têm tempo para se preocuparem com isto!" - Hoje cresceram e não sabem fazer escolhas nem gerir o seu próprio dinheiro, nem fazê-lo crescer! Azar! (das crianças, infelizmente!)

5. Não ter um fundo de emergência

Se amanhã tiveres um problema com o carro, ou uma doença (nem precisa de ser muito grave), como fazes? Se ficares sem emprego? Andas aos caídos?
Faz todo o sentido teres um fundo de emergência. Emergência é isso mesmo: emergência: para ser gasto em caso de última necessidade. 
Nota de autora: sapatos novos ou uma mala nova da Michael Kors não é uma emergência! Por mais apaixonante que seja!

6. Ter apenas uma fonte de rendimento

Também já fiz aqui um post sobre isto, mas volto a falar sobre o assunto. Não é inteligente depender de uma única fonte de rendimento.
Nem o emprego mais seguro do mundo é seguro. Se tiveres várias fontes de rendimento é uma segurança enorme. Uma liberdade sem fim...
De preferência uma fonte de rendimento passiva, pois trabalhar full-time em dois empregos pode ser extremamente esgotante!!!!
Até trabalhadores por conta de outrem podem melhorar a sua vida financeira, a sua segurança e a sua independência se tiverem outras fontes de rendimento. Não ponhas todos os ovos no mesmo cesto!

7. Deixar de aprender mais

"Aprender até morrer" já a minha avó dizia. Investe em ti. Lê muito. Não precisas gastar muito dinheiro. Com os recursos que há online podes aprender sempre mais. Há ótimos cursos online sobre tudo (e muitas vezes gratuitos).

terça-feira, 14 de junho de 2016

4 Razões porque trabalhador independente não é ser precário!

Durante muitos anos, as gerações que nos criaram e nos fizeram crescer ensinaram-nos que nada melhor do que a segurança de um emprego para a vida toda.
Sim, era bom...trabalhava-se e ganhava-se dinheiro. Por um lado, havia a estabilidade económica de uma vida que permitia fazer os planos que a vida da classe média admitia nos anos 80 e 90.
Do outro, havia uma "mais ou menos" garantia de que o bom trabalhador, em quem a empresa ia "mais ou menos" investindo em "mais ou menos" alguma formação se mantinha na empresa.
Mas os abusos não se fizeram esperar: por um lado a formação e incentivos de carreira começaram a ser cada vez menos, e os bons trabalhadores mudavam de emprego. Na empresa ficavam os acomodados.
Havia os que trabalhavam, e muito, mais horas do que as que eram pagas/reconhecidas (estes somos sempre o NÓS da história), e os que chegavam tarde, deixavam o casaco, faziam pausa para o café e o cigarro, mostravam trabalho por 20 minutos, saíam para almoçar, voltavam 2 horas depois, saíam para tomar café, voltavam para trabalhar mais 20 minutos, buscar o casaco e sair (estes são sempre os OUTROS da história).
Do lado da empresa havia pouca flexibilidade para trocar um funcionário por outro.
Passou-se a outro abuso. Trabalhos precários: recibos verdes e estabilidade zero.
Mas será assim tão mau?
Trabalho independente recibos verdes

É mau quando se trabalha independente como se se trabalhasse por conta de outrem: para uma entidade, dependente de um único salário, dependente do que um empregador está disposto a pagar, quando está disposto a pagar.
Pode ser bom se:

1. Não estives dependente de um único empregador

Oferecer os teus serviços a várias entidades, permite-te negociar horários, condições e rendimentos.

2. Diversificares as tuas fontes de rendimento

É a chave de ouro para passares de precário para independente. Não estares dependente de uma fonte de rendimento é a fórmula para poderes ter a segurança que um emprego "para a vida toda" te podia proporcionar. Fazer todos os projetos que tens em mente.

3. Não tiveres um emprego das 9h às 17h

Entrega valor. Não troques tempo por dinheiro. Tempo é o teu bem mais valioso. Hoje em dia, um emprego por conta de outrem é trabalhar horas sem fim por algum dinheiro, sem hipótese de crescer muito!

4. Precisares de Flexibilidade

Sim. Essa grande virtude que ao contrário do que muitos pensam não é trabalhar menos, mas é antes, gerir o teu horário. Teres tempo para as tuas coisas, para os teus filhos (se os tiveres), família e também entregares todo o teu valor quando reservaste tempo para isso. E aí dar o teu melhor e dar tudo de ti para entregar o teu máximo!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Não tem nada a ver com feminismo. Movimento #UnitedStateOfWomen


Por um salário igual
#raisethewage
Contra a violência
Participação política e económica
Liderança
Empreendedorismo
Inovação
#StateofWomen
Somos mais fortes quando estamos juntos!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Quando o Marketing é bem feito! Parabéns!

Parabéns à Licor Beirão.

Conseguiu tirar partido de um incidente infeliz e transformá-lo num video falado na internet promovendo a marca além fronteiras!

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Como tornar o seu filho milionário quando se reformar...

Não há milagres, mas é simples.
Se queres que o teu filho se torne milionário quando se reformar, basta arranjar forma de ele conseguir 1.000.000 Euros até ele fazer 65 anos!
Como me tornar milionário na idade da reforma

Para isso, começa por oferecer-lhe 10.000€ quando ele nascer....é uma boa ajuda!
Assumindo uma taxa de juro média líquida de 3% e um reforço anual de 5.000€,...voilá....temos milionário!

"Ah...não consigo por €5000 de lado para o meu filho...."- solução: arranja uma nova fonte de rendimento para que o consigas. De preferência de forma passiva, em que não precises de trabalhar. pondo o dinheiro a trabalhar para ti!