quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Prefiro que seja o dinheiro a trabalhar...

Tempo de férias é também muitas vezes tempo de começarmos a definir objetivos e metas para o próximo ano de trabalho que se aproxima.
O objetivo que eu refiro sempre aos meus amigos é: põe o dinheiro a trabalhar para ti! Assim, não terás mais que trabalhar. Ou pelo menos, fazes como eu, só fazes o que te dá gosto fazer!
Mas dizer "Vou por o dinheiro a trabalhar para mim" é muito vago, e para a maioria significa apenas um conjunto de boas intenções mas que se realizam em...nada.

Para pores o dinheiro a trabalhar para ti, começa "ontem"...ou seja, JÁ porque já vais atrasada (quanto mais cedo começares, menos tens de te esforçar).

1. Não tens de ser como os outros (Graças a Deus!!!!)

Não é porque toda a gente (incluindo a tua mãe, que quer o melhor para ti) te diz que tens de ter um bom emprego numa grande empresa, que isso é necessariamente verdade. Eu também já trabalhei numa grande empresa, onde até não ganhava mal, mas o preço que pagava para isso, era demasiado alto. Todos me diziam que não devia largar esse aparentemente seguro emprego enquanto não tivesse "outra coisa". Mas o que acontecia era que se não o largasse, também não conseguia "outra coisa".
Não te acanhes por fazeres só aquilo que gostas...Queres ter um emprego? Eu não. Eu quero ter dinheiro e fazer o que me dá prazer! - este é que é o objetivo (o objetivo não é ter um emprego).
É o que a maioria faz? Não. Mas como dizia o poeta, "com o mal dos outros, dou-me eu bem!".
Os "trabalhadores" assim que acabam de trabalhar, deixam de ter rendimento. Os "investidores", continuam a ter rendimento, mesmo quando não estão a trabalhar. Quem é então que tem a situação mais segura?

2. Não interessa o dinheiro que ganhas, mas o que trabalha para ti

Conheço pessoas que ganham muito, mas muito bem. Mas também têm a insegurança de ter que gastar tudo, para mostrar que o ganharam.
Sabes que eu acredito PIAMENTE que o dinheiro se fez para nos dar conforto, prazer e felicidade (sim, o dinheiro traz felicidade, se o gastarmos nisso!). Mas preciso que o dinheiro compre aquilo que considero o LUXO maior. A possibilidade de gerar mais dinheiro sem o meu esforço. Isso sim, é um LUXO!

3. Cria um plano

Se queres concretizar, não o faças no fim do mês...se queres começar já quando voltares de férias, começa a colocar-te um objetivo (ex. no próximo Verão vou estar a ser sustentado 50% por trabalho -sim, as coisas não acontecem só porque tu queres- e 50% por capital; ou seja só vou ter que trabalhar para 50% das próximas férias...melhor - podes ter umas férias 2 vezes mais luxuosas!).
Depois do objetivo (que seja concretizável), começa a planear os passos para o atingir. Não esquecendo a sequência:
- Pagar as dívidas correntes (cartões de crédito, créditos pessoais, etc.) - pagando primeiro os que são mais caros (taxas mais elevadas);
- Criar a base (só investes se tiveres; podes começar pequeno) - começa por criar uma base de investimento de 10%/15% de TUDO o que ganhas.
- Cria novas formas de rendimento (começando com a tua base, ou através de pequenos negócios adicionais, começa a gerar riqueza).
Um plano deve ter metas intermédias, para ser mais fácil de controlar. Ex. ao fim de 3 meses quero ter os cartões de crédito liquidados, para isso vou liquidar o cartão x no mês de setembro, o cartão y no mês de outubro, etc.; ao fim de 5 meses quero ter criado uma base de riqueza de x. No mês 6 quero estar a gerar y do meu novo empreendimento).
Os próximos passos do planeamento devem passar por definir:
- Qual a percentagem de investimento em cada categoria (vê abaixo algumas categorias)
- Define que ativos deves ter em cada categoria.
- Investe.
Lembra-te, não é só por pensares que magicamente dentro de 1, 2 ou 5 anos tens o dinheiro a trabalhar para ti. Escreve quais são as tuas metas e quando é que devem estar concretizadas, e quis são os passos que tens de dar para lá chegar. Caso contrário, daqui a 1 ano estás outra vez a ler este post.

4. Não é um depósito a prazo que te vai gerar riqueza

Seleciona o ativo que te gere rqueza "à séria". Ou seja. Estás (pelo menos) a abdicar de 10% do teu salário atual para criar a base de riqueza. Essa base de riqueza TEM de te gerar mais de 0,3% ao fim de 1 ano. Tem que te gerar pelo menos 10%.
"Ah...isso não é possível!...ninguém me dá isso" - pois não. Ninguém te dá isso. TU é que tens de ser próativa e procurar o que te dê:
- Imobiliário
- Mercado de ações
- Fundos de investimento e ETFs
- Moeda virtual
- Investimento em negócios
(já aqui falámos de algumas hipóteses e do nível de envolvimento que precisas de ter em cada um deles)

5. Foca-te no longo-prazo

Se investires €20.000 no primeiro ano e obtiveres 10%. Ao fim de um ano terás €22.000. Se mantiveres o investimento, ao fim de 5 anos terás €32.210. Ou seja, sem investir mais nada, no primeiro ano, o ativo gera-te €2.000. Ao fim de 5 gera-te €12.210. No 5º ano já está a gerar quase €3.000, em vez de €2.000. Vale, ou não vale por o dinheiro a trabalhar para ti no longo prazo?

6. Diversifica

Não deves estar dependente de uma única fonte de rendimento. Se esta falha, tudo falha.
Eu não dependo de nenhuma. Pois é, se alguma das minhas fontes de rendimento falhar, eu posso ficar um bocadito triste, mas disso não depende o meu nível de vida, o bem-estar dos meus filhos...continuo feliz!
Lembra-te que "Trabalhar para enriquecer, é o mesmo que jogar ao Monopólio só a lançar o dado!


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