quinta-feira, 4 de maio de 2017

O on-line é uma opção para o luxo?

Muitas empreendedoras optam pelas vendas on-line por ter uma estrutura mais barata.
O hábito de comprar on-line foi exponenciado por marcas como a Amazon. O hábito de comprar on-line está disseminado principalmente entre as gerações mais jovens e em países do centro-norte da Europa e nos EUA.

Portugal, como bom aluno em todas as disciplinas, aqui também não é exceção e vai aumentando a sua fatia de vendas on-line.
Atualmente ainda muito centralizado nas gerações (tal como no início aconteceu em outros países), em que os jovens não se importam de comprar sapatos que ficam justos e com displicência devolvem, e conciliam horários com os da transportadora. Com o mesmo entusiasmo com que dizem que têm dois prazeres - no momento da compra e no momento em que recebem a encomenda pela transportadora!
Mas, e o luxo?
Até há um par de anos, as marcas de luxo estavam relutantes em ter lojas on-line e vender on-line. Hoje em dia a postura é diferente e até há novos modelos de negócio no setor do luxo como o caso da Tamara Mellon, co-fundadora da Jimmy Choo. Coleções relâmpago e sempre a mudar a oferta - tudo muito imediato...
A Bain & Co fez um estudo para a Farfetch para avaliar o potencial do mercado on-line do luxo. Calcula que atualmente o on-line é responsável por 8% das vendas de luxo e prevê que chegue aos 25% já em 2025.
Não nos podemos esquecer que em 2025 as gerações Y (Millennials) e Z vão ser cerca de 2/5 do mercado. Estas são as gerações com o tecnológico na ponta dos dedos. E não podemos esquecer as gerações X e Babyboomers contagiados pela onda tecnológica!

Mas mais do que uma loja on-line, o questionário, feito a 2.000 americanos revelou que 70% das compras de luxo foi influenciada por alguma iteração on-line.

É altura para as marcas terem presente a nova tendência e o novo tipo de consumidor. Mais atento, com informação sobre o real valor do produto. Contrapõe-se o facto de as gerações mais novas estarem tendencialmente a gastar mais do seu orçamento com experiências do que com bens.
Há que fomentar a experiência da compra!
Por isso, on-line deixou de ser a solução de recurso e baratuxa para artigos locais e artesanato. Passou a ser uma necessidade em todos os mercados e principalmente nas marcas de luxo que se querem (continuar a) afirmar num futuro muito próximo.

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