segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ter dinheiro não é um privilégio. É um direito!

Antes de mais, e em tom de "disclaimer". Sou contra a atual "geração dos direitos".

Sim....geração dos direitos...não se façam de "coitadinhos do trabalho precário" e de que não podem ter filhos e que são mal pagos...se calhar são. Mas o que têm feito para ser diferente? E depois o "Eu tenho direito...": a férias fora de casa, no estrangeiro, a smartphone, a Playstation para o meu filho, a Tablet (porque até estão baratos ou em promoção) e não estou para me levantar cedo para conseguir dinheiro, porque também tenho direito a ficar na cama...haja paciência!
Feito o esclarecimento...vamos ao assunto principal deste post.

Ninguém tem que sentir que ter dinheiro é para os outros, ou que é para um grupo de privilegiados que, ou tiveram a sorte de nascer em boas famílias, ou tiveram a sorte ou cunha de arranjar um bruto "tacho"...(também os há!).

Mas ter dinheiro é um direito de todos os que se propuserem a tê-lo.

Queres? Esforça-te. Se criares riqueza massiva para os outros podes criá-la para ti também....

Estás a trabalhar para outra pessoa (empresa)? Achas que o que produzes justifica o salário que recebes, os impostos que são pagos e dás muito dinheiro a ganhar a alguém?

Quanto mais for o valor que deres a ganhar à empresa para quem estás a trabalhar, mais capacidade tens para negociar um aumento...isto se quiseres continuar a trabalhar...e trabalhar para alguém.

Se achas que aquilo que produzes não justifica sequer o teu ordenado...deixa-te estar a explorar o teu patrão!!!!!! Coitado dele....

Se achas que vales mais (e eu acho que vales, senão não estarias a ler este post), "faz-te  à estrada". Não tenhas vergonha de ter dinheiro. Ter dinheiro não é pecado.

E não penses "poucochinho"... pensa em grande: vais vender bolos para fora? Não vais querer ficar com a barriga colada ao fogão o resto da vida e com os cabelos a cheirar a açúcar queimado. Quando pensares o teu negócio pensa:

1º Valor do negócio

Preço do teu produto tem que incluir o teu trabalho E o teu lucro. Se é para remunerar só horas de trabalho, não estás a ser recompensada pelo risco. Podes continuar a trabalhar para o teu patrão.
Por exemplo: não aches que vais vender o bolo pelo preço dos ingredientes mais 10%. O gás e eletricidade custam dinheiro, a casa custa dinheiro, o teu trabalho custa dinheiro, impostos custam dinheiro, o risco de não teres uma venda certa todos dias/meses custa dinheiro. Faz as contas....


2º Escala do negócio

Pensa em escalar o negócio. Quer dizer que tens que pensar como é que o teu negócio pode crescer. O que queres é ganhar dinheiro, não é deixar de trabalhar por conta de outrem. Por isso, é suposto que o negócio cresça. Não vais enriquecer a fazer bolos que só tu dás o toque especial, a dar explicações ou a vender tralha no OLX...ganhas uns trocos....o que já não é mau....


3º Melhor um produto que um serviço

Na sequência do que te estava a dizer no ponto anterior, em teoria, é melhor venderes um produto que um serviço.
Um serviço para ser escalável (crescer bastante) tens que arranjar quem faça o serviço por ti, mas que não o possa replicar passando essa mesma pessoa a trabalhar por conta própria. Há exceções (olha para as consultoras ou as Remax que andam por aí...).
Um produto: um livro, um sabonete, uma compota, uma cerveja artesanal, uma app é bem melhor. Depois de montado o circuito e de conseguires pô-lo a ser vendido, ganhas dinheiro até a dormir...
"Ah...não consigo...as minhas compotas são fantásticas mas tenho que estar de volta delas....".
Larga-te disso: A receita está inventada. Arranja quem as faça segundo a TUA receita (imensas empresas fazem os produtos alimentares, cervejas, artigos de vestuário que tu encomendares). Contrata pontos de venda: lojas gourmet por exemplo. Contrata a distribuição 1 vez por semana por exemplo (atenção aos stocks) e depois vai de férias para as Caraíbas!


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